O professor da UEM - Universidade Estadual de Maringá e doutor em História das Ciências e da Saúde Christian Fausto fala sobre os desdobramentos de pandemias que marcaram a história da humanidade e suas semelhanças e diferenças com a que estamos vivendo agora. Para ele, o papel dos governantes é fundamental para definir o destino da população durante a propagação de uma doença, como a da Covid-19.
A Aduem, Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá, realizou uma pesquisa com professores para saber a opinião deles sobre o calendário acadêmico. A maioria quer que o calendário seja mantido.
As aulas da graduação da Universidade Estadual de Maringá estão suspensas em razão do coronavírus. Mas o calendário acadêmico está ativo.
Os colegiados superiores discutem a manutenção ou suspensão do calendário. Nessa quarta-feira, uma reunião tratará do tema. Mas o que pensam os professores em relação ao assunto?
A Aduem, Associação dos Docentes da UEM, realizou um levantamento sobre a opinião dos professores. Os 1777 docentes foram consultados e 321 responderam. É o que explica o professor Fabrizio Meller da Silva, da diretoria da Aduem.[ouça no áudio acima]
A maioria dos professores, 57,9%, quer a manutenção do calendário acadêmico. [ouça no áudio acima]
Uma alternativa para a retomada das aulas é o ensino remoto. O levantamento revelou que 37,7 % dos professores são a favor, 28,3% contra e o restante respondeu que depende. Internet instável e acesso desigual às ferramentas tecnológicas estão entre as razões contrárias ao ensino remoto.
Entre esses cientistas está um pesquisador da UEM. A equipe descobriu padrões de lesões provocadas pela Covid-19 em pacientes que tiveram pneumonia, analisando exames de raio-x. O método ainda está sendo aperfeiçoado, mas poderá ajudar a confirmar a doença de forma mais rápida.
Existe uma corrida em universidades, laboratórios e institutos de pesquisa para se buscar uma vacina, um tratamento e formas de testagem para a Covid-19.
É uma corrida contra o tempo para debelar a pandemia do novo coronavírus e especialistas de várias áreas do conhecimento se dedicam a este trabalho.
No Paraná, um grupo de cientistas da computação, mesmo sem conhecimento médico, descobriu uma forma de ajudar.
São pesquisadores do Instituto Federal do Paraná, da PUC, da Universidade Tecnológica Federal, em Campo Mourão e da Universidade Estadual de Maringá.
Eles encontraram padrões nas lesões provocadas pela Covid-19 em pacientes com pneumonia ao analisar exames de raio- x.
Os pesquisadores acreditam que desta forma será possível confirmar a doença com exames de raio-x. Um exame que é mais barato do que uma tomografia e mais acessível nas unidades de saúde.
O doutorando em informática pela PUC e professor do Instituto Federal do Paraná, Rodolfo Pereira, diz que a pesquisa ainda está em estágio inicial porque ainda é preciso confirmar a hipótese em um banco de dados maior.[ouça no áudio acima]
Uma das bases de dados utilizadas nesta pesquisa é de uma instituição de Montreal, no Canadá, diz o pesquisador da UEM, Yandre Costa. [ouça no áudio acima]
O esforço destes pesquisadores da área da informática é uma prova de que o mundo científico está empenhado na guerra contra o coronavírus. E lembre-se: ao sair de casa, use máscara, uma recomendação da ciência para proteger a população.
Mil serão para os agentes da Saúde. O restante é para população em geral. Ainda não há data de aquisição.
Ouça a reportagem completa:
A Prefeitura de Maringá informou em coletiva de imprensa que irá comprar cinco mil testes de covid-19. Quatro mil serão para a população. Outros mil serão paras os agentes de saúde. O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Saúde, Jair Biato, nesta sexta-feira (17).
Não há processo publicado no Portal da Transparência, e nem data para compra foi definida ainda.
No caso dos agentes públicos, os testes serão feitos no Lepac, um laboratório da Universidade Estadual de Maringá.
Unidades hospitalares sentinelas serão criadas. De acordo com Biato, são os locais que mais notificam casos de coronavírus. Além disso, todo o processo de resultado será feito de forma online. [ouça no áudio acima]
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A professora e pesquisadora da UEM - Universidade Estadual de Maringá Débora Sant’Ana fala do trabalho do cientista no Brasil, mesmo com dificuldades tem feito a diferença na vida das pessoas, por mais que nem sempre notado como agora. Sant’Ana considera que o brasileiro precisa ser mais letrado em ciência para saber discernir fatos dos fakes.