Como a universidade aprovou o ensino remoto a partir de 17 de agosto, os advogados decidiram tomar essa medida. Se a Justiça aceitar, evita que a ação seja extinta. Em um primeiro momento, juiz negou liminar do grupo, que havia solicitado o retorno das aulas de forma remota antes de a UEM decidir quanto ao assunto.
A CBN entrou em contato com a chefia de comunicação da UEM. A assessoria informou que irá falar com a procuradoria jurídica antes de fazer qualquer comunicado
Um grupo formado por estudantes do quinto ano de direito da UEM e por advogados, que havia pedido por meio de uma liminar no início de julho para que as aulas voltassem na universidade de forma remota, decidiu solicitar a suspensão do processo por até seis meses. É que a Universidade Estadual de Maringá aprovou na semana passada o retorno do ensino de forma remota a partir do dia 17 de agosto. Na prática, se a Justiça aceitar o pedido, o grupo evita que o processo seja extinto. A solicitação foi feita nesta quinta-feira (30).
Quando os interessados pediram o retorno imediato das aulas, a Justiça negou a liminar. O mérito não chegou a ser avaliado. Em um primeiro momento, a UEM informou que caberia ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão a decisão. Após a aprovação no CEP, a instituição comunicou a Justiça. O Ministério Público, parte do processo, não havia se manifestado até essa quinta.
Devido à pandemia do novo coronavírus, a Universidade Estadual de Maringá não deu início ao ano letivo 2020.
Na avaliação dos acadêmicos e advogados que assinaram o pedido de retorno e agora a suspensão da ação, o atraso no início das aulas gerou prejuízo educacional e financeiro.
O estudante Gustavo Rosa disse que não faria sentido continuar com o pedido em aberto após a UEM ter decidido retornar com as aulas. O importante é não deixar a ação ser extinta, caso a universidade não cumpra com essa volta. Se isso acontecesse, precisaria dar início ao novo pedido, afirmou.