Imagem Ilustrativa/Freepik
Dos 950 moradores de Maringá que participaram do estudo desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Universidade Estadual de Maringá (UEM),
UniCesumar e Uningá, 10 foram infectados pelo novo coronavírus. Desses, 62,5% foram assintomáticos. Dos 37,5% que tiveram sintomas, os mais comuns foram febre e dificuldade para respirar.
Outros sintomas que também foram relatados na pesquisa, mas com menor frequência, foram vômito, diarreia e diminuição do olfato e paladar. Dos 10 entrevistados que testaram positivo para o novo coronavírus em Maringá, apenas um procurou algum serviço de saúde – Pronto Atendimento.
A pesquisa, cujo resultado foi divulgado nesta quinta-feira (16), pelo secretário de Saúde, Jair Biatto, foi realizada em quatro ciclos, entre maio e julho. Os pesquisadores aplicaram testes e questionários nas residências para entender o comportamento do novo coronavírus em Maringá.
O estudo também indica que o número de pacientes infectados pelo novo coronavírus em Maringá pode ser até 6,74 vezes maior que os dados oficiais divulgados diariamente pela Secretaria Municipal de Saúde, o que reforça a grande quantidade de positivados assintomáticos ou oligossintomáticos – que apresentam sintomas leves da doença.
Com 2.456 casos confirmados até esta quinta-feira, o município deve ter cerca de 16,5 mil infectados, 14 mil a mais que o número registrado desde o início da pandemia. Para ver os dados do boletim desta quinta-feira, 16, clique aqui.
Além disso, o estudo mostra que, dos 10 entrevistados que foram infectados pelo novo coronavírus em Maringá, 37,5% tinham diagnóstico de doenças pré-existentes: hipertensão (40%), doenças crônicas (40%) e diabetes (20%).
Acesse GMC Online
https://cbnmaringa.com.br/noticia/covid-19-pesquisa-em-maringa-mostra-os-sintomas-mais-comuns