Já há algum tempo Maringá vem se destacando em alguns dos mais importantes prêmios literários do Brasil. Em 2012, Oscar Nakasato venceu o Prêmio Jabuti com a obra “Nihonjin”. Em 2013, Marcos Peres levou o Prêmio Sesc de Literatura com “O Evangelho Segundo Hitler” e, no ano seguinte, o Prêmio São Paulo de Literatura com a mesma obra. Este ano, o professor do Departamento de Filosofia da UEM (Universidade Estadual de Maringá), Evandro Luís Gomes, está entre os finalistas do Prêmio Jabuti. Ele concorre no eixo “Ensaios-Humanidades” com a obra “Para além das Colunas de Hércules, uma história da paraconsistência: de Heráclito a Newton da Costa”.
Organizado pela CBL (Câmara Brasileira do Livro), o Prêmio Jabuti é o mais importante prêmio literário do Brasil. A cerimônia de anúncio dos vencedores acontece no dia 8 do mês que vem. Celebrando 60 anos de história, o Jabuti passou por uma reformulação este ano. Entre as mudanças está a redução do número de categorias.
Um dos pilares da obra de Gomes, a paraconsistência é um termo que foi introduzido academicamente em 1976, pelo filósofo peruano Francisco Miró Quesada, estabelecendo-se como nome próprio para as “lógicas tolerantes às contradições”.
Segundo o professor, essa ferramenta têm sido aplicada no manuseio de dados contraditórios e em modelos teórico-científicos. “A paraconsistênciapode ser aplicada em qualquer área do conhecimento em que haja necessidade de manusear dados contraditórios”, explicou o autor. No intuito de alcançar outras partes do mundo, a obra está sendo traduzida para o inglês.
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