Os servidores técnicos das universidades estaduais do Paraná estão cada vez mais próximos de uma greve geral. Na tarde de hoje (18) os funcionários da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) estiveram reunidos com representantes do Sinteoeste (Sindicato dos Servidores Técnicos da Unioeste) para votar a última proposta apresentada pelo governo do Estado.
A maioria dos servidores é contra o posicionamento do governo e entende a posição do Estado como um convite para a greve. Apesar disso, o reitor da Unioeste, Paulo Sérgio Wolff, Cascá, vê as negociações como positivas.
Ao passo em que cumprem agenda de negociações com o governo, os sindicatos definem até a próxima semana a estratégia para a greve que pode ocorrer em agosto. Alguns servidores são favoráveis à deflagração da paralisação em julho. Por outro lado, representantes dos sindicatos acreditam que uma greve durante o período de recesso dos acadêmicos não surtiria efeito frente ao governo.
Os servidores técnicos da Unioeste e da UEL (Universidade Estadual de Londrina) aguardada o resultado das assembléias e a deliberação dos trabalhadores da UEM (Universidade Estadual de Maringá) e da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) para discutir as datas da paralisação.
Últimas informações
Os servidores da Unioeste aprovaram o indicativo de greve para a primeira quinzena de agosto, após o recesso acadêmico na instituição. Também foi aprovada uma paralisação geral no dia 29 de junho nos cinco campi da Unioeste. Nesta data, dirigentes de todos os sindicatos que representam os trabalhadores das universidades (Sinteoeste, Sintesu, Sinteemar, Sintespo e Assuel) estarão em Cascavel com o objetivo de preparar o calendário de paralisações nas demais instituições de ensino do Estado. Antes da deflagração da greve – no início de agosto – os servidores técnicos também farão paralisações nos dias 27, 28 e 29 de julho.
http://cgn.uol.com.br/noticia/24621/recesso-academico-pode-adiar-greve-das-universidades-para-agosto