O curso de Secretariado Executivo Trilíngue da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi o mais bem avaliado no Índice Geral de Cursos (IGC) entre as instituições de ensino superior do Município. O curso atingiu a média 4,3 no Exame Nacional de Desempenho (Enade) de 2011. Do outro lado, a pior nota foi a de Ciências Contábeis da Faculdade Metropolitana de Maringá (Unifamma): 1,4. O índice varia de 1 a 5. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (7) no Diário Oficial da União (DOU).
Outros oito cursos da UEM aparecem entre os dez melhores classificados em Maringá. Administração e Agronomia da UEM aparecem em segundo lugar junto com Tecnologia de Agronegócios do Centro Universitário de Maringá (Cesumar), que obtiveram 3,9.
Em seguida, com 3,8, está o curso de Enfermagem da UEM. Com 3,7, Biologia da UEM e Fonoaudiologia do Cesumar. O conceituado curso de Medicina da UEM obteve 3,6, mesma nota alcançada pela turma de Fisioterapia do Cesumar. Odontologia da UEM aparece em décimo lugar, com 3,5.
No total, 13 dos 88 cursos avaliados na cidade alcançaram notas inferiores a 2 que, de acordo com Ministério da Educação (MEC), são classificados como desempenhos insatisfatórios e sofríveis.
A pior nota obtida em Maringá foi a do curso de Ciências Contábeis da Unifamma: 1,4. Letras do Cesumar e Administração da Faculdade Cidade Verde (FCV) aparecem com 1,5. Em seguida, com 1,6, estão os cursos de Tecnologia em Rede de Computadores do Cesumar, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas, estes dois últimos da Unifamma.
Direito da Faculdade Maringá e Administração da Faculdade Alvorada tiveram nota 1,7. Engenharia de Controle de Automação do Cesumar, Administração da Unifamma e Tecnologia em Marketing da Faculdade de Tecnologia da América do Sul obtiveram 1,8. Os cursos de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas e de Tecnologia de Automação Industrial, ambos do Cesumar, fecharam em 1,9.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), responsável pelo Enade, essas classificações são resultado do cálculo do Conceito Preliminar de Curso (CPC), um dos itens avaliados pelo Índice Geral de Cursos (IGC). Neste quesito são avaliados a infraestrutura, instalações físicas, recursos didático-pedagógicos e corpo docente. O desempenho obtido pelos estudantes concluintes e ingressantes do ensino superior também são avaliados.
Brasil
Com base nos indicadores de qualidade do ensino superior em 2011, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu que houve evolução na qualidade da educação superior brasileira nos últimos anos. “Nesse período caiu o número de instituições que estavam no nível 1 e caiu fortemente o número de instituições que estavam em nível 2, o que é um ótimo indicador", avaliou o ministro em nota divulgada pelo MEC.
Em 2011, foram avaliados 8.665 cursos das áreas de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins, além de cursos dos eixos tecnológicos de controle e processos industriais, informação e comunicação, infraestrutura e produção industrial de 1.387 instituições.