Reynaldo foi junto com os pais, Alfredo e Dolores, e os 11 irmãos. Logo, o menino começou a trabalhar numa pequena gráfica até assumir de fato a
função de gráfico na Cooperativa Agroindustrial da cidade, a Cocamar.
Tempos depois, ele passaria a coordenar o acervo histórico da empresa.
Nascia aí a missão que abraçou por mais de 40 anos, inclusive depois de se aposentar --com especial esmero de digitalizar os milhares de arquivos.
Mas Reynaldo se notabilizaria por outro pioneirismo. Estudioso da arte heráldica, relativa à criação de brasões, ele venceu, no início dos anos 1960, um concurso da prefeitura para a criação do brasão e da bandeira de Maringá, cidade que assumiu como sua.
O talento para o desenho, a pintura e as artes gráficas ficaria marcado em outras cidades do Paraná. Saiu da sua prancheta também dezenas de logotipos encomendados por empresas e instituições, como a Universidade Estadual de Maringá (UEM).
Por décadas, ele foi o responsável por elaborar manualmente as honrarias dadas pela Câmara de Vereadores.
O design gráfico e artista plástico fez parte da história maringaense. Ele morreu no dia 24 de junho, aos 82 anos, vítima de um câncer. Deixou a mulher, três filhas e os netos.