Universidades do Paraná decidiram adiar novamente o início das aulas por causa da gripe suína --a gripe A (H1N1). Inicialmente prevista para segunda-feira (17), a volta às aulas das principais universidades públicas foi adiada para o dia 24 de agosto.
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Entre as que adiaram estão UFPR (Universidade Federal do Paraná), UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa), UEM (Universidade Estadual de Maringá) e Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná).
No caso da UEL (Universidade Estadual de Londrina), a volta foi prorrogada para o dia 31.
Na UEM, a decisão foi tomada na manhã desta quinta-feira (13), em reunião do Comitê de Monitoramento sobre a Gripe A, que reúne representantes do Hospital Universitário Regional de Maringá e da universidade.
Segundo a Unicentro, o principal motivo da prorrogação do retorno às aulas é a grande quantidade de estudantes oriundos de outros Estados do país. "O retorno deles às cidades onde a Unicentro mantém campi aumentaria o número de pessoas potencialmente demandantes de atendimento na rede regional de saúde, o que poderia causar sobrecarga no sistema", diz o comunicado.
Recentemente, o Ministério da Saúde recomendou aos alunos com sintomas de gripe que evitem retornar às aulas até estarem totalmente recuperados.
O adiamento da volta às aulas seria uma alternativa para reduzir a possibilidade de contágio da gripe suína, que já ocorre de forma sustentada (quando o vírus circula no país e é transmitido por pessoas que não foram ao exterior nem tiveram contato com viajantes).
Sintomas
A gripe suína é uma doença respiratória causada pelo vírus influenza A, chamado de H1N1. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem sintomas semelhantes aos da gripe comum, com febre superior a 38ºC, tosse, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações, irritação dos olhos e fluxo nasal.
Para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).