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    22-06-2021
    A empresa Gluco Scan, de Maringá-PR, em parceria científica com a Universidade Estadual de Maringá (UEM), desenvolveu um software mundialmente inovador para o diagnóstico da Covid-19. Batizado de SpectroCheck, para funcionar ele é incluído em um aparelho portátil analisador de espectro a fim de detectar em três segundos a presença ou a ausência do novo coronavírus (Sars-Cov-2) em humanos. O nível de confiança (acurácia) é de 90%. Inédita, a tecnologia é capaz de muito em breve estar acessível como ferramenta de triagem em massa da doença para a população de todo o planeta, contribuindo para a saúde pública.
    Os pesquisadores alcançaram, no SpectroCheck, 83,87% de sensibilidade (capacidade de acertar o resultado positivo) e 91,07% de especificidade (capacidade de acertar o resultado negativo). São dados científicos bastante promissores para o auxílio ao combate à pandemia da Covid-19, tanto que eles foram apresentados à imprensa durante entrevista coletiva realizada hoje (18) no câmpus sede da UEM, em Maringá, com presença do reitor, Julio César Damasceno, e do vice-reitor, Ricardo Dias Silva. Os resultados de rastreamento ficam integrados à memória do aparelho, que cabe na palma da mão e tem tecnologia bluetooth, o que facilita a transmissão de dados a nuvens, computadores e smartphones.

    Com aval prévio do Comitê Permanente de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (Copep) da UEM para o estudo, de 12 a 29 de maio o software de diagnóstico ultrarrápido de Covid-19 foi testado em 970 pessoas, preservadas as identidades de todas. Os resultados positivos das amostras coletadas, interpretados por profissionais de saúde, foram submetidos a posterior contraprova em um laboratório de Maringá por meio do exame padrão-ouro de RT-PCR (haste longa e estéril introduzida no nariz ou na garganta).
    Como funciona?
    O espectrofotômetro com o software SpectroCheck faz o escaneamento molecular da saliva humana contida na língua. Não é invasivo ao paciente e recebe uma troca de filtro plástico transparente a cada uso, seguindo rigorosos protocolos de biossegurança e atento às boas práticas de engenharia de software. O Departamento de Estatística (DES) e o Programa de Pós-Graduação em Bioestatística (PBE) da UEM colaboraram na análise de dados, assim como os testes de radiação seguiram um procedimento de laboratório israelense, credenciado por uma associação dos Estados Unidos.
    O coordenador do projeto, Dennis Armando Bertolini, professor do Departamento de Análises Clínicas e Biomedicina (DAB) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde (PCS) da UEM, explica que para a realização do teste o aparelho é apontado para a língua, a uma distância de 1 cm a 10 cm, e emite um raio infravermelho, indolor, que transforma em gráfico digital a leitura da espectrometria de massa – método de análise óptico mais utilizado em investigações biológicas. “Como a Covid-19, principalmente no início, atinge o trato respiratório superior, o vírus é detectado na boca e...

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