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Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Noroeste do Paraná, vai
aplicar um novo sistema de provas já a partir do vestibular de inverno,
em julho. A Comissão Central do Vestibular Unificado (CVU) informa que
o vestibular foi avaliado por três anos em seis edições e que o novo
formato tem sido divulgado desde dezembro de 2007. Não mudamos para
facilitar a vida do aluno, justifica o presidente da CVU, Doherty
Andrade. A universidade espera um certo perfil do futuro aluno e isto
não estava ocorrendo, argumenta. Ele cita que nada impede novas
mudanças nas próximas edições, pois a universidade tem foco em questões
como cidadania e pesquisa, e pode buscar destacar isso no perfil do
acadêmico.
O novo modelo já provoca polêmica nos cursinhos pré-vestibulares e é questionado. Acho que é problemático porque temos professores recém-formados que não trabalharam com somatória, e também é difícil para os vestibulandos, avalia o coordenador do Colégio Universitário de Maringá, César Sperandio. O colégio prepara uma média de 150 alunos para o vestibular, pesquisou modelos de provas semelhantes em universidades do Paraná e São Paulo e já está aplicando simulados com a somatória e redações variando os gêneros de textos. Já para o diretor do Colégio Nobel, Carlos Anselmo Correa, as mudanças vão beneficiar os alunos que se prepararem melhor. No cursinho, o estudante se prepara para diversas faculdades e modelos de provas, considera, citando que a prova de somatória é mais difícil que a discursiva.
Todas as provas serão corrigidas
A correção e divulgação da classificação de todos os candidatos seguem normas de uma lei federal que obriga as instituições a publicar a classificação de todos os candidatos. Para o diretor do Colégio Nobel, Carlos Anselmo Correa, isso chega a ser mais importante que as mudanças no formato da prova. Era uma injustiça não corrigir a prova de todos, afirma. (AI)