Segundo o coronel, avaliações preliminares indicam que há diferenças entre a construção da obra e o projeto original do prédio, mas ele prefere não tirar conclusões sobre responsáveis pelo acidente por enquanto. É melhor esperarmos o documento final antes de ficarmos divulgando qualquer coisa, diz.
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A comissão que avalia as causas da queda é formada por engenheiros civis da Universidade Estadual de Maringá, Sindicato da Construção Civil de Maringá, Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-PR) e técnicos da Defesa Civil. A previsão inicial era que o laudo fosse concluído até o dia 7, mas a pedido dos técnicos foi adiado em duas semanas. Além de investigar os motivos do acidente, o documento também apontará se as outras 15 sacadas que restaram, no bloco 1 do prédio ainda, são seguras para o uso dos condôminos.
Antes do resultado da avaliação, no entanto, os moradores do edifício decidiram que, independentemente do parecer da Defesa Civil, irão demolir as sacadas que restaram, por questões estéticas.
O acidente no Edifício Dom Gerônimo aconteceu na madrugada do dia 26 de outubro, quando, em efeito dominó, todas as sacadas de um dos dois blocos caíram. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.