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    16-12-2021
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) recebeu mais um reconhecimento de patente, a do “Concreto Polimérico a Partir da Reciclagem de Embalagens PET, Resíduos Sólidos Finos e Óleo Vegetal Usado”. Emitida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), responsável pelo registro e concessão de títulos de propriedade industrial. O produto tem aplicação na construção de moradias e na pavimentação de calçadas, e pode ser fabricado na forma de tijolos, blocos e placas modulares.

    Com características semelhantes ao concreto convencional, o Concreto Polimérico é um produto ecológico, constituído exclusivamente por resíduos ambientais como embalagens PET picotadas, óleo vegetal e resíduos finos à base de cinzas do bagaço da cana-de-açúcar, pó de pedra, resíduos de rochas ornamentais e pó de serra, que substituem a areia, o cimento e a água.

    O PET e o óleo vegetal não sofrem modificações químicas e atuam como agentes aglomerantes de resíduos finos. “Os compósitos têm resistências mecânica e química elevadas em comparação ao concreto convencional; nos testes o produto não exibiu fratura ou desgaste aparente diante da exposição às intempéries; além do mais a baixa absorção de água evita infiltração e reduz a corrosão”, explica Eduardo Radovanovic, professor do Departamento de Química e um dos colaboradores no trabalho.

    Ainda segundo Eduardo, o Concreto Polimérico, idealizado pela professora Eurica Mary Nogami (in memorian), minimiza os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado dos principais materiais utilizados (PET e o óleo).

    Os responsáveis pela invenção são Eurica Mary Nogami (in memorian), Eduardo Radovanovic, Edivaldo Egea Garcia e Edgardo Alfonso Gómez Pineda.

    PATENTES – Com esta concessão a UEM passa a contar com 49 patentes concedidas em vigência e aguarda, ainda, a análise de outros 74 pedidos que estão depositados junto ao Inpi.

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    15-12-2021
    Um produto desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná vai facilitar a vida de profissionais no tratamento do ingurgitamento mamário lactacional, conhecido como leite empedrado, proporcionando conforto e alívio às pacientes.

    A invenção foi patenteada em outubro deste ano pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e o produto está parcialmente desenvolvido em termos de tecnologia, podendo ser levado ao mercado com um investimento financeiro razoável. Para saber mais informações sobre a invenção, clique AQUI.

    Trata-se da “Ordenhadeira Massageadora para o Manejo Clínico do Ingurgitamento Mamário na Lactação”, título como foi feito, em outubro de 2012, o depósito para a obtenção da Carta Patente. Ele pode ser utilizado separadamente como sutiã, massageador ou ordenhadeira, ou de modo integrado e simultâneo.

    Produto para ser aplicado na área de saúde humana, foi desenvolvido pelos pesquisadores Anita Batista dos Santos Herbele, Mariana Pereira Margato, Percy Nohama, Cristina do Carmo berrehil el Kattel e Marcelo do Carmo Camargo Gaiotto. Com exceção de Mariana, que à época era graduanda do curso de Design da UEM, os demais são doutores. Anita é enfermeira, mas atua como técnica em Enfermagem no Banco de Leite Humano do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), Percy é professor no programa de Pós-graduação em Tecnologia em Saúde da PUC/PR, Cristina é docente do curso de Design da UEM e Marcelo dá aulas na PUC/PR.

    DIFERENCIAIS - Como diferenciais, a invenção oferece tecnologia adicional ao tratamento do ingurgitamento mamário puerperal, possibilidade de proporcionar a integração da massagem com a ordenha eletromecânica, ergonomia facilitadora para as lactantes e os profissionais envolvidos, formato anatômico composto por alças largas com ombreira (fabricado em Neoprene, que facilita a higienização e se ajusta melhor ao corpo), e materiais flexíveis, confortáveis, de baixa toxicidade e resistentes à corrosão, além de isolantes térmicos.

    EMPEDRAMENTO - O ingurgitamento mamário, popularmente conhecido como leite empedrado, é uma condição caracterizada pelo acúmulo de leite, causando dor e aumento do volume das mamas. O leite fica mais viscoso e não consegue fluir corretamente. Esta condição pode acontecer em qualquer fase da amamentação, mas ocorre com mais frequência nos primeiros dias após o nascimento do bebê, sendo principalmente consequência da realização de técnica incorreta de amamentação, uso de suplementos ou sucção ineficaz do bebê.

    O tratamento para ingurgitamento mamário deve ser iniciado assim que forem notados os primeiros sinais e sintomas e normalmente é feito por meio de massagens, e ordenha manual ou com bomba eletromecânica, visando aliviar os sintomas do inchaço das mamas e promover a fluidez e, consequentemente, a liberação do leite.

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    15-12-2021
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) assinou nesta quarta-feira (15), em solenidade virtual, um memorando de entendimento para Cooperação Educacional e Científica entre o Instituto de Conversão de Energia de Guangzhou, Academia Chinesa de Ciências (GIEC), Fundação Araucária (FA) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

    A parceria entre as instituições visa apoio de cooperação em pesquisa, educação e treinamento entre seus docentes, departamentos e institutos de pesquisa em programas conjuntos de investigação e formação de interesse comum nos domínios gerais das energias renováveis.

    Também permite a troca de informações não confidenciais, incluindo documentação de pesquisa; explorar a possibilidade de intercâmbio de pessoal e estudantes de pós-graduação para fins de investigação e formação; desenvolver projetos conjuntos e captação de recursos; conduzir seminário conjunto, workshop, transferência de tecnologia; além de possibilitar identificar outras áreas de possível interesse e colaboração.

    O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da UEM, Luiz Fernando Cótica, explica que a universidade já vem desenvolvendo diversos projetos correlatos ao tema energias renováveis.

    “Participar desta parceria irá facilitar acordos e minimizar burocracias ao trabalhar o intercâmbio de saberes envolvendo futuros projetos nesta área”, destaca.

    PRESENÇAS – Também participaram da solenidade o reitor da UEM, Julio César Damasceno; o diretor de Pesquisa da UEM, Ivair Aparecido dos Santos; o presidente do GIEC, Jiancheng Lv; o diretor da Divisão de Ciência e Tecnologia do GIEC, Yu Bai; a Coordenadora de Relações Exteriores do GIEC, Fengyun Wu; o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig; o diretor de Ciência e Tecnologia da FA, Luiz Márcio Spinosa; o reitor da UFPR, Ricardo Marcelo Fonseca; o diretor da Agência de Inovação da UFPR, Leonardo Cury; e o superintendente de Parcerias e Inovação da UFPR, Helton José Alves.

    UEM- Reitoria - Foto: UEM-ASC

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    10-12-2021
    A Universidade Estadual de Maringá (UEM) figura na 10ª posição entre as melhores instituições de ensino superior do Brasil em 2021, na área de extensão. A informação consta na quarta edição do Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE), publicado nesta semana pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior). Os resultados da classificação foram divulgados em sessão solene, no plenário da Câmara dos Deputados, no Congresso Nacional, em Brasília.

    Conforme os critérios do ranking, a extensão abrange a percepção acerca de ações empreendidas pelas universidades para promover um ambiente favorável ao desenvolvimento de pesquisas compartilhadas com a sociedade. Esse indicador pontuou o número relativo à quantidade de ações extensionistas registradas nas instituições, dividido pelo número de alunos das respectivas universidades.

    Para o reitor Júlio César Damasceno, o resultado reflete, principalmente, o apoio da UEM para o fortalecimento das empresas juniores nos vários câmpus da instituição. "Podemos dizer que a UEM se consolida como uma universidade comprometida com a cultura empreendedora. E os alunos, por iniciativa própria, vêm se engajando, cada vez mais, em projetos conectados com a sociedade e o mercado", afirma.

    A pró-reitora de Extensão e Cultura da UEM, professora Débora de Mello Gonçalves Sant'Ana, destaca a influência de ações extensionistas no fomento da cultura empreendedora entre os estudantes. “Nesse cenário, há uma participação muito significativa dos alunos envolvidos nas iniciativas de empresas juniores, o que reforça o peso das ações de extensão paralelas às atividades de ensino e pesquisa”, salienta.

    Atualmente, a UEM dispõe de 31 empresas juniores (EJs) ligadas a todas as áreas do conhecimento. O câmpus sede, em Maringá, reúne 27 EJs, enquanto o restante está distribuído entre os câmpus de Cianorte, Goioerê e Umuarama. A primeira EJ da UEM foi fundada em 1991, quando o Movimento Empresa Júnior (MEJ) ainda era uma novidade no Brasil. Uma nova EJ está em fase de implantação na instituição, vinculada ao curso de Medicina.

    RESULTADOS – O RUE avaliou seis dimensões: cultura empreendedora, internacionalização, infraestrutura, inovação, capital financeiro e a extensão. Na classificação geral, a UEM aparece na 27ª colocação nacional e em nono lugar entre as universidades do Sul do Brasil. Considerando somente as instituições estaduais, a UEM figura na primeira posição na região. Ao todo, foram ranqueadas 34 instituições dos três estados do Sul, sendo sete estaduais.

    Além da UEM, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) também se destacou no ranking, posicionada no 10º lugar geral e na primeira colocação entre as instituições da Região Sul.

    Desde 2016, o Movimento Empresa Júnior (MEJ), representado pela Brasil Júnior, organiza essa pesquisa de universidades mais empreendedoras. O levantamento já é considerado [continua...]

    UEM se destaca entre as universidades mais empreendedoras do Brasil

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    10-12-2021
    Pesquisadores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) desenvolveram um programa de computador capaz de analisar sequências de genes conhecidos como RNAs não codificantes.

    O programa foi desenvolvido durante o doutorado de Diego de Souza Lima, sob a orientação do docente Flavio Augusto Vicente Seixas, e é capaz de classificar rapidamente milhares de sequências entre 13 tipos diferentes de RNAs não codificantes, com precisão superior a alguns dos métodos mais avançados.

    “Por se tratar de uma nova ferramenta para auxiliar pesquisadores da área da genética, espera-se que possa contribuir no descobrimento de genes até então desconhecidos”, afirma Flavio Seixas.

    Ainda segundo o professor, esses genes, antes considerados sem importância, hoje são apontados como essenciais para todos os organismos vivos, além de estarem envolvidos em doenças autoimunes e diversos tipos de câncer.

    “Porém, mesmo com este progresso, a função destes genes ainda é pouco compreendida, e a sua identificação não é tarefa fácil”, esclarece o orientador.

    Nesse sentido, os pesquisadores criaram um programa que se baseia em métodos de inteligência artificial para analisá-los e dizer, com alta precisão, qual é a função deles no metabolismo.

    PUBLICAÇÃO – O artigo que descreve o programa de computador, nomeado como “NCYPred”, foi publicado na revista científica IEEE/ACM Transactions on Computational Biology and Bioinformatics, e pode ser utilizado gratuitamente por pesquisadores do mundo todo por meio do site RNA - Submissão (uem.br).

    UEM - Foto: UEM

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