Amanhã é dia de provas do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes). Da UEM (Universidade Estadual de Maringá) são 1.374 universitários que participam do exame. Do campus Cianorte, farão as provas os formandos de Ciências Contábeis e Design. Aplicado em todo o Brasil, o teste tem início a partir das 13 horas.
Segundo a professora e coordenadora do curso de design, Cláudia Cirineo Ferreira Monteiro, primeiramente os alunos responderão a um questionário no site do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, para finalizarem com a prova. A Instituição também responderá a outro questionário, a partir do próximo dia 26.
Em 2009 os formandos de hoje estavam no primeiro ano, realizaram a prova e o curso obteve a nota 4. “A nota máxima no Brasil foi quatro, em uma escala que vai até cinco. O nosso curso, Design em Projeto de Produto, está entre os 9 melhores cursos, de instituições públicas do Brasil”, destaca Cláudia.
Cláudia destaca que a prova não é para avaliar o aluno e sim a instituição. Os alunos matriculados concluintes tem que fazer as provas, do contrário não recebem o diploma. A coordenadora observa que “uma instituição bem avaliada, reflete no diploma, no currículo do aluno”.
Para a formanda de Design, Maria Fernanda Malagi, que fez o Enade em 2009, e fará amanhã também, a experiência foi importante, pois no primeiro ano ela foi questionada sobre muitas coisas que já tinha visto e outras que sabia que aprenderia somente nos anos seguintes. “Agora vai testar o que a gente lembra dos primeiros anos e se a gente consegue aplicar o que aprendemos até agora”, diz a universitária. Para ela, o ENADE tem importância no momento que possibilita “verificar o que pode ser melhorado para os alunos que estão chegando ou que fazem o Curso”.
LIÇÃO NÃO CUMPRIDA
Segundo a coordenadora a nota anterior a 2009 foi cinco e ela caiu em virtude da falta de infraestrutura adequada, o ponto mais crítico do curso. “Nosso Curso completou dez anos esse ano e desde 2002 a promessa da construção do bloco de Design não foi cumprida”, relembra. Mesmo com o fato de a estrutura física não estar recebendo a atenção que merece, o corpo docente tem conseguido formar excelentes profissionais. Vale lembrar, que dos oito professores efetivos que atuam no curso, apenas um é especialistas, 7 são mestres e destes, 3 estão concluindo o doutorado. “Inclusive os professores temporários também são mestres. Formação nós temos”, assegura a professora.
Além dos equipamentos disponíveis o Curso assegura a compra daqueles que venham a ser necessários, porém, além do espaço inadequado, também faltam técnicos que possam garantir o uso dos mesmos, com a devida segurança.