Segundo os representantes da APP/Sindicato, o SAS é ineficiente e caro. Só em 2013, o governo gastou aproximadamente R$ 147 milhões com o sistema que deveria atender os 433 mil usuários (entre servidores e dependentes). Mas, o valor investido não se traduziu em atendimento de qualidade.
Durante o dia de hoje, as escolas irão promover aulas mais curtas, em vez de 50 minutos, serão de 30 minutos. Os estudantes serão liberados mais cedo nos três turnos, para que a categoria debata as alternativas defendidas pelos sindicatos que representam os servidores. Nos períodos da tarde e da noite, os educadores também irão panfletar nas ruas próximas às escolas.
Entre os objetivos dos debates está a formulação maneiras de pressionar governo e parlamentares a votar os projetos que implementam ações em prol da saúde do funcionalismo.
Corte do auxílio-transporte
Nos debates, os educadores também denunciam a medida adotada pelo
governo do Paraná que decidiu cortar o valor referente ao
auxílio-transporte dos educadores afastados por motivos de saúde. Com
base em um parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), os educadores
que necessitaram utilizar licença médica tiveram parte de seus salários
cortados. Em alguns casos, os descontos chegaram a R$ 680 reais. A APP,
no entanto, reitera que a maior parte das licenças de saúde retirada
pela categoria tem como causa a exaustão causada pelo próprio trabalho. O
quadro de adoecimento na educação é crescente e alarmante. A entidade
entrou na Justiça para reverter medida.
Acadêmicos em protesto
Acadêmicos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) - Campus de
Umuarama – realizam ato de protesto amanhã. Os alunos vão paralisar as
atividades universitárias durante todo o dia e as 16 horas realizarão um
passeata em protesto ao corte de verbas para as universidades
estaduais, como também a paralisação de várias obras nas unidade da
cidade, por falta de pagamento do governo estadual.