Umuarama
- Em assembléia realizada ontem, os professores da Universidade
Estadual de Maringá (UEM) entraram em greve até o governador sancionar o
projeto de lei que concede a equiparação salarial dos docentes. A
proposta foi aprovada pela maioria dos 300 professores que participaram
da reunião, liderada pela Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem).
No campus regional de Umuarama o funcionamento era normal até a tarde de
ontem. Em Maringá, cerca de 10 mil alunos ficaram sem aulas.
O Comando Estadual da Greve se reuniu com o Líder do Governo na
Assembleia Legislativa, Deputado Ademar Traiano, que se comprometeu a
mediar à negociação com o governo e a conduzir a aprovação do Projeto de
Lei em caráter de urgência: “Até quarta-feira (22/8) aprovaremos o
Projeto de Lei e encaminharemos para a sanção do governador”. A ideia é
transformar a sessão plenária da Alep em Comissão Geral e tramitar o
projeto em três dias.
Perguntado sobre o pagamento da parcela de 7,14% em outubro, o deputado
Traiano firmou compromisso: “Há entendimento no governo de garantir a
equiparação salarial docente e em outubro efetuar o pagamento da
primeira parcela”. Considerando a aprovação e sanção do Projeto de Lei
até o final desta semana, os membros do Comando de Greve esclareceram ao
deputado Traiano que as assembleias docentes apreciarão a suspensão da
greve também no final desta semana.
O projeto que concede aumento aos professores foi lido no expediente da
sessão da Assembleia Legislativa na última segunda-feira (20). Com isso
espera-se que a votação final ocorra hoje e a proposta deve ser
sancionada pelo governador na quinta-feira (23).
Greves
Além da UEM, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) está com as
atividades paralisadas desde a última sexta-feira (17). A Unioeste
(Cascavel) também deflagrou greve. Na Unicentro (Guarapuava) a decisão
deve ocorrer na quinta-feira e na UEL (Londrina) no dia 3 de setembro.
Esta é a primeira vez, em mais de 10 anos, que os professores das
universidades estaduais do Paraná entram em greve.
Greve para a UEM na cidade de Maringá, mas não atinge campus de Umuarama
- Umuarama Ilustrado
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