A UEM tem uma estreita relação com o desenvolvimento, não deixando de representar um potencial econômico para o noroeste paranaense, com um orçamento de mais de R$ 250 milhões/ano
A Universidade Estadual de Maringá completou ontem os seus 39 anos de criação,
juntamente com as universidades estaduais de Londrina (UEL) e Ponta Grossa
(UEPG). Elas foram criadas por meio do decreto estadual nº 18.109, de 28 de
janeiro de 1970, no governo Paulo Pimentel.
Hoje, a UEM representa uma força
científica e econômica para a região, com mais de 90 cursos de especialização,
28 de mestrado, 12 de doutorado e 52 cursos de graduação. Situada em Maringá,
onde se localiza o câmpus sede, e também presente nos câmpus regionais de
Umuarama, Cianorte, Goioerê, Cidade Gaúcha e Diamante do Norte, conta, ainda,
com a Fazenda Experimental de Iguatemi e a Base Avançada de Pesquisa, em Porto
Rico.
A UEM tem uma estreita relação com o desenvolvimento, não deixando de
representar um potencial econômico para o noroeste paranaense, com um orçamento
de mais de R$ 250 milhões/ano. Desfruta de excelentes indicadores nas áreas de
ensino, pesquisa e extensão. Ocupa, por exemplo, a primeira posição entre as
universidades do Paraná pela avaliação do Ministério da Educação (MEC) e a 20ª
posição entre as instituições de ensino superior do País com maior publicação de
artigos científicos.
Possui um quadro de mais de 1.100 pesquisadores atuando
em 275 grupos cadastrados no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico), com aproximadamente 830 projetos em andamento. Também
possui um forte compromisso social, tendo já graduado cerca de 43 mil
profissionais, incluindo dois indígenas que, graças a uma política do governo
estadual, com apoio das universidades, passaram a ter uma reserva de vagas que
facilitasse o acesso deles ao ensino superior das instituições públicas de
educação superior.
Preocupada com a adoção de políticas de inclusão, a UEM se
destaca pela formação de cooperativas de economia solidária por meio da Rede
Unitrabalho; pelas assessorias prestadas às prefeituras pelo Observatório das
Metrópoles; pela isenção da inscrição do vestibular para alunos de escolas
públicas; pelo programa Universidade Sem Fronteiras, que atende aos municípios
de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH); pelas vagas exclusivas para os
indígenas; pelo investimento nos cursos a distância; pela implantação do sistema
de cotas sociais e do Processo de Avaliação Seriada.
Quanto aos serviços
prestados à comunidade, a UEM realiza mais de 100 tipos de exames laboratoriais,
atendendo a 130 municípios, além de produzir medicamentos que são distribuídos
aos postos de saúde. Mantém uma rede de laboratórios que analisa desde a taxa de
penetração de produtos na pele humana até a qualidade da água, do solo, de grãos
ou a resistência de materiais.
Além disso, conta com os serviços prestados
pelo Centro de Controle de Intoxicações (instalado no hospital universitário) e
pela Farmácia Ensino. Oferece, ainda, atendimento jurídico gratuito à comunidade
carente da Comarca de Maringá e cursos técnicos em música e de línguas
estrangeiras (Instituto de Línguas/ILG e Instituto de Estudos Japoneses/IEJ).
Conta também com um Centro de Educação Infantil e o Colégio de Aplicação
Pedagógica.
AÇÕES DE SAÚDE
Na área de saúde, a universidade tem um
complexo de saúde, formado pelo HU, Laboratório de ensino e Pesquisa em Análises
Clínicas (Lepac), Hemocentro, Clínica Odontológica e Unidade de Psicologia
Aplicada (UPA). Detentor do título Hospital Amigo da Criança, o HU é certificado
como hospital de ensino e que presta também atendimento urgência e emergência à
população da região noroeste e até de outros Estados. A UEM também está voltada
para a internacionalização, razão pela qual possui o Escritório de Cooperação
Internacional. O ECI atua nas relações internacionais com várias instituições
estrangeiras, por meio da cooperação técnico-científica para o desenvolvimento
de projetos conjuntos de ensino e pesquisa; viabilização do acesso e o uso à
infra-estrutura disponível em ambas as instituições; promoção do intercâmbio de
pessoal docente, técnico e de estudantes, para atender a programas e projetos de
interesse mútuo em busca do atendimento das necessidades da comunidade.
Para
o reitor Décio Sperandio, o surgimento da UEM, UEL e da UEPG foi um grande marco
no desenvolvimento da região. Na opinião dele, a criação das três instituições
foi uma decisão sábia. Uma instituição de ensino superior traz desenvolvimento
científico, econômico, cultural e social para toda
Umuarama e Maringá/ Assessoria
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