Instituição de ensino tem até março do próximo ano para terminar a reforma de clínica , para não perder R$ 500 mil.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem até março de 2015, para
concluir a obra de ampliação da Clínica Odontológica e evitar a perda de
R$ 500 mil do governo Federal, conquistados por meio de convênio
firmado com o Ministério da Saúde, assinado em 2010.
Com receio
de perder os recursos, o chefe do Departamento de Odontologia da UEM,
professor André Gasparetto, participou, no dia 16 de outubro, da sessão
da Câmara Municipal e solicitou o apoio dos vereadores. No mesmo dia, o
secretário de Planejamento da Prefeitura de Maringá, Laércio Barbão, e o
reitor da UEM, Mauro Baesso, conversaram sobre os entraves burocráticos
da construção.
O projeto de ampliação da clínica foi protocolado
inicialmente em 2008 com a previsão de serem construídos 2.743 metros
quadrados. Em 2013, um novo projeto foi apresentado, com mudanças na
área total a ser construída, que aumentou para 3.500 metros quadrados.
Avaliado pelos técnicos da prefeitura, o projeto foi aprovado com
ressalvas e foram solicitadas algumas correções. Os documentos foram
disponibilizados para a universidade no dia 8 de outubro. Segundo a
prefeitura, assim que as cópias corrigidas forem protocoladas, vai ser
liberado o alvará do prédio.
Gasparetto não foi localizado ontem
para falar sobre o assunto. Aos vereadores, ele afirmou que "ainda falta
o alvará para que a Caixa Econômica Federal libere o valor para a
licitação da fase final da obra."
"Ainda falta o alvará para que a Caixa Econômica libere o valor para a licitação da fase final da obra."
ANDRÉ GASPARETTO
Chefe do Departamento de Odontologia da UEM
POEIRA. Dentro do prédio, equipamentos novos sofrem degradação do tempo. —FOTO: RICARDO LOPES
http://digital.odiario.com/cidades/noticia/1215936/dinheiro-foi-liberado-problema-e-burocratico/