De acordo com estudantes, mais de 200 alunos se reuniram em concentração
Alunos da Universidade Estadual de Maringá (UEM) se reuniram em frente ao Diretório Central Estudantil, ontem, em passeata de apoio à paralisação dos professores, que realizaram um dia de paralisação, devido ao corte de 31% em aumento salarial que havia sido prometido pelo governo estadual. Dia 14, caso as reivindicações não sejam atendidas, categoria poderá entrar em greve.
De acordo com estudantes, mais de 200 alunos se reuniram em concentração, e depois realizaram passeata que saiu da frente do diretório estudantil, passou pela Rua 10 de Maio, a Avenida Colombo até a reitoria da UEM, para uma assembleia geral.
De acordo com integrante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), o Conselho Estudantil de Entidades de Base (CEEB) já havia realizado uma reunião geral com um número significativo de estudantes na intenção de apoiar a causa e levantar pautas para serem discutidas durante a assembleia geral. ‘’Levantamos pautas dos estudantes, daquilo que falta em cada curso, lutamos por uma melhor qualidade de ensino, por isso apoiamos os professores’’.
Segundo o DCE, os estudantes reivindicam mais recursos para as universidades, a reversão dos cortes efetuados e cumprimento do acordo de reajuste salarial em 31,75% dos professores e funcionários. Além disso, pedem a construção de blocos novos e finalização dos blocos em andamento, ampliação imediata do Restaurante Universitário e construção do RU nas extensões, licitação da segunda fase da Casa do Estudante e produção imediata de um projeto e de uma licitação para a construção da Concha Acústica.
Os estudantes pedem também a contratação imediata de 30 funcionários, nomeação imediata dos técnicos e docentes aprovados, nenhuma disciplina sem professor, pelo preenchimento imediato de 75% do total das vagas necessárias para suprir a demanda de professores efetivos da instituição.
Entre outras reivindicações os alunos pedem também garantia de equipamentos e infraestrutura segundo a necessidade de cada curso, incluindo a necessidade de mais livros para a biblioteca.
De acordo com o DCE, há muitas deficiências também nos cursos. No de Medicina, por exemplo, os alunos pedem atualização do acervo da biblioteca. O curso de letras pede contratação de professores efetivos, e o de comunicação o estúdio de edição, pois não estão tendo aulas práticas devido à falta de material.
Paralisação
Professores da UEM e de outras universidades estaduais do Paraná
realizaram paralisação ontem devido ao não cumprimento de promessa feito
pelo governo estadual de um aumento salarial de 31%, o que somaria R$
2.340, dividido em três anos. Em Maringá o movimento é organizado pela
Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem) e os professores discutiram
em assembléia no auditório Ney o cumprimento da proposta de reajuste
feita pelo Governo do Estado em 2011, aumento do repasse de verbas para
as instituições.
http://www.hnews.com.br/2012/03/estudantes-da-uem-realizam-passeata-apoiando-professores/