A recusa inicial do Hospital Universitário de Maringá (HUM) em atender quatro pacientes encaminhados na noite de sexta-feira, 16, via Samu e Siate, por falta de profissionais (aqui a matéria completa), sobretudo de um cirurgião plantonista, foi o assunto de uma reunião de emergência realizada na manhã desta segunda-feira, 19, que contou com a participação do prefeito Ulisses Maia e do reitor da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Julio Damasceno.
Um grupo de trabalho, com representantes da Secretaria Municipal de Saúde e do HUM, vai analisar o posicionamento do hospital na rede de atendimento de urgência e emergência em Maringá, de modo a aliviar a demanda espontânea - que deve ser redirecionada às Unidades de Pronto Atendimento Zona Norte e Zona Sul.
O grupo ainda deve definir ações para o fortalecimento do hospital e para o encaminhamento das demandas da unidade junto ao novo governo estadual. Além disso, a direção do hospital tem a intenção de manter os médicos de sobreaviso no hospital - e não mais acioná-lo por telefone quando da chegada de um caso de emergência - para evitar outro episódio, como o de sexta-feira.
Atualmente, o HUM tem um déficit de 139 profissionais, sendo 36 médicos - dentre estes, 8 cirurgiões, que se aposentaram, foram exonerados e morreram. Segundo a instituição, não há contratações por concursos públicos desde 2014.
Em nota, o governo estadual afirmou que trabalha para efetuar novas nomeações e repor as vagas, através de concurso público, sendo que avalia a possibilidade de contratações temporárias para minimizar a falta de profissionais.
Confira matéria completa assinada por Lethícia Conegero, na edição desta terça-feira, 20, no jornal O Diário.
Grupo de trabalho vai rediscutir posicionamento do HU na rede
- O Diário do Norte do Paraná
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