Público alvo são estudantes da graduação, pós-graduação, educadores sociais e professores
As crianças e a Covid-19 na Europa e nas Américas’ é o tema da roda de conversa que acontecerá nessa sexta-feira (15), às 11h (horário de Brasília), com estudiosos brasileiros e portugueses. O evento foi organizado pelo Programa Multidisciplinar de Estudo, Pesquisa e Defesa da Criança e do Adolescente (PCA) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Associação de Educadores Sociais de Maringá (Aesmar) e acontecerá por meio do Facebook.
“O objetivo dessa live especial é debater como as crianças, em diferentes países, estão sendo tratadas pelas políticas púbicas em época de pandemia” justifica Paula Marçal, coordenadora do PCA.
Participarão desse momento o educador Helder Santos do Street work Training Institute (SwTI) e Gestor de projetos da Conversas Associação Internacional (CAI), de Lisboa; a socióloga Catarina Tomás da Escola Superior de Educação de Lisboa e pesquisadora na Universidade Nova de Lisboa; e a professora Verônica Müller Professora da UEM e Presidente da AESMAR (Associação De Educadores Sociais De Maringá).
Também há mudança na 3ª chamada: solicitações iniciariam em 22 de maio; agora, começam em 28 de maio
Previstas para iniciarem nesta segunda-feira (11), as solicitações da 2ª chamada de vagas remanescentes para ingresso em graduações da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foram adiadas para 18 de maio, conforme esta portaria. Este documento também muda a abertura da 3ª chamada de 22 para 28 de maio. As alterações não trazem prejuízos aos interessados.
A 2ª chamada é voltada para quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); a 3ª, refugiados e imigrantes em situação de vulnerabilidade. As solicitações gratuitas dessas vagas são feitas exclusivamente via Internet, pelo site da Diretoria de Assuntos Acadêmicos (DAA) da UEM: www.daa.uem.br.
Para saber como fazer o pedido para ingressar na graduação por intermédio de vagas remanescentes é preciso ler na íntegra os editais específicos de 2ª e 3ª chamadas a serem publicados na página da DAA e, claro, cumprir todos os requisitos. Tais vagas, no total de 830 nas três chamadas, são abertas porque o período de matrículas para 1ª, 2ª e 3ª chamadas regulares já foi encerrado.
Razão dos adiamentos – De 16 a 23 de abril de 2020, as solicitações de 1ª chamada puderam ser feitas. Como houve “número elevado de candidatos que solicitaram a vaga pelo Sistema de Cotas Sociais da UEM, há necessidade de maior prazo para a Comissão de Cotas Sociais da UEM realizar a análise dos pedidos de reconsideração”, informa Carlos Humberto Martins, diretor de Assuntos Acadêmicos.
2ª chamada: candidatos do Enem
A quem se destina?
Brasileiros que não prestaram processos seletivos da UEM, mas fizeram o Enem entre 2017 e 2019. Caso tenha prestado o Enem nos três anos, será considerada a pontuação maior do candidato, sendo que o mínimo exigido são 400 pontos (e sem ter zerado na redação).
Datas importantes
Agora, a partir de 18 de maio de 2020 (clique aqui).
3ª chamada: refugiados e imigrantes em situação de vulnerabilidade
A quem se destina?
Refugiados e imigrantes em situação de vulnerabilidade que tenham prestado o Enem de qualquer ano sem ter zerado na redação nem na pontuação geral. Total de vagas: 72.
Datas importantes
Agora, a partir de 28 de maio de 2020 (clique aqui).
Estão sendo produzidas cerca de 3600 máscaras que serão distribuídas à comunidade, técnicos, entidades, hospitais, institutos e casa de repousos
Os cursos de Design (Cianorte), Moda (Cianorte), Engenharia Têxtil (Goioerê) e Engenharia de Produção (Maringá) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) estão fabricando máscaras de proteção contra o novo coronavírus (Covid-19) para os profissionais da Universidade, técnicos, entidades, hospitais, institutos e casa de repousos.
Para iniciar a produção, um grupo de professores realizaram a limpeza e higienização do Laboratório Minifábrica do curso de Engenharia de Produção, para o processo de costura e, em suas casas, os docentes iniciaram o procedimento de corte dos tecidos.
“Para iniciar a produção, adquirimos o material para o primeiro lote, 200 máscaras, em seguida conseguimos doações de professores da UEM para viabilizar o restante” explica Gislaine Camila Leal do Departamento de Engenharia de Produção.
Segundo Francielle Cristina Fenerich, responsável pelo planejamento de Produção, a previsão é que as 1000 máscaras estejam prontas para distribuição em 10 dias. “Estamos também trabalhando com uma campanha de doações para a aquisição de mais materiais com o intuito de produzir mais máscaras” esclarece Fenerich.
No processo de costura, o chefe do Departamento de Design e Moda, professor Marcio José Silva, orientou os docentes dos cursos envolvidos, técnicos, aposentados e familiares que estão participando dessa ação.
Cianorte
No câmpus de Cianorte, os Curso de Design e Moda confeccionaram cerca de 1300 máscaras que foram destinadas à Santa Casa, Instituto Bom Jesus, Recanto dos Velhinhos e Secretaria de Saúde de Cianorte e Umuarama, Hospital Municipal de Indianópolis, Rondon e Tapejara; a agentes de vigilância do Campus de Cianorte, médicos e enfermeiros extensionistas da UEM.
Na classificação geral, a instituição empata no terceiro lugar com instituições como a Unesp
Em três quesitos nominados “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, adotados para compor o levantamento de 2020, a Universidade Estadual de Maringá está entre as 50 melhores instituições de ensino superior do mundo no ranking internacional THE Impact Ranking, divulgado nesta quarta-feira (22).
O tradicional ranking de universidades feito pela revista Times Higher Education lançou no ano passado uma nova metodologia baseada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como uma forma de estimular o impacto positivo das universidades de todo o planeta. Para saber mais sobre os ODS: https://nacoesunidas.org/pos2015/
Se for levado em conta o quesito mais importante na contribuição para o desempenho geral no THE Impact Ranking, a UEM se sobressaiu melhor no ODS-17, onde foram analisadas as “Parcerias para o Desenvolvimento”.
Tópico de avaliação obrigatória, ele teve, portanto, a participação de todas as universidades ranqueadas, atribuindo para a UEM a 41ª no mundo, a segunda posição do Brasil, à frente inclusive da Universidade de São Paulo (USP), instituição brasileira melhor avaliada, e também o primeiro lugar do Estado.
Outro ótimo desempenho da Universidade Estadual de Maringá foi no ODS-2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável), onde ocupa a primeira colocação do Paraná e a quarta do Brasil.
Na classificação geral, somando os 17 ODS avaliados, a UEM se situou na posição 101-200 entre todas as universidades do mundo, atingindo, em relação às demais IES do País, o empate em terceiro lugar com a Universidade Estadual Paulista (Unesp), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e UFES (Universidade Federal do Espírito Santo). No Paraná, ocupa a segunda colocação.
O ranking estabelece uma classificação ordinária entre as 100 primeiras pontuadas e define os agrupamentos em faixas a partir da centésima primeira melhor conceituada. A classificação da Universidade Estadual de Maringá pode ser verificada aqui
Outros ODS
Ainda nos ítens ODS-8 (Trabalho Digno e Crescimento Econômico) e ODS-15 (Vida Terrestre), a instituição apresentou resultados expressivos, obtendo, respectivamente, o sexto lugar do Brasil e o segundo do Paraná e o terceiro lugar do País e o segundo do Estado.
Ao fazer as considerações sobre o desempenho da UEM, o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD), João Marcelo Crubellate, entende que a instituição “teve um desempenho de destaque mundial no THE Impact Ranking, se classificando entre as 50 melhores universidades do mundo em três ODS. No ranking geral, a UEM está entre as 200 melhores instituições do mundo e em terceiro lugar entre as IES do País”.
Para ele, é importante destacar que o bom desempenho em alguns ODS está também relacionado à concorrência, ou seja, ao desempenho relativo das demais universidades. “Isso pode ser observado pelo escore do ODS 16 “Paz e Justiça” (72,5), maior que o ODS2, mas deixando a UEM entre 101-200 no ranking”, sintetiza.
Como a metodologia de análise do ranking é subjetiva e qualitativa, não é possível afirmar claramente quais os pontos fortes e pontos fracos da UEM em relação às demais instituições.
As análises técnicas sobre a performance da UEM foram feitas pelo chefe da Divisão de Planos e Informações da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Bruno Montanari Razza.
Estudo identifica a pneumonia causada pela Covid-19 utilizando imagens de radiografias de tórax, que são mais baratas e disponibilizadas rapidamente
Cinco pesquisadores que integram projeto de pesquisa da Universidade Estadual de Maringá (UEM), coordenado pelo professor Yandre Maldonado e Gomes da Costa, do Departamento de Informática, desenvolveram um estudo científico para identificar a pneumonia causada pela Covid-19 utilizando imagens de radiografias de tórax.
Os cientistas resolveram fazer a pesquisa levando em conta o alto impacto provocado pela doença no sistema de saúde, o que torna crucial o diagnóstico precoce para o tratamento correto, a fim de reduzir o estresse nesse mesmo sistema.
O estudo classificou imagens CXR (radiografia de tórax) para identificar a Covid-19. CXR oferece imagens menos ricas em termos de conteúdo se comparadas a imagens de tomografia computadorizada. Entretanto, é um exame que disponibiliza as imagens mais rapidamente, além de ser muito mais barato e disponível em muito mais unidades de atendimento básico de saúde. Essa foi a principal motivação para o desenvolvimento do trabalho com imagens CXR.
A base de dados elaborada para o desenvolvimento do estudo é composta de imagens obtidas de pacientes sem pneumonia e outras colhidas de pacientes acometidos por seis tipos diferentes de pneumonia, provocadas por fungos, bactérias ou vírus (Covid-19, Sars, Mers, Varicella, Streptococcus e Pneumocystis).
As imagens foram obtidas a partir de repositórios de imagens disponibilizadas por outros pesquisadores, como o professor Joseph Cohen, da Universidade de Montreal (Canadá), entre outras fontes públicas.
Dado o desequilíbrio natural existente entre as quantidades de imagens disponíveis para cada tipo de pneumonia nesse domínio de aplicação, os autores experimentaram algoritmos de e amostragem para reequilibrar a distribuição de amostras entre as classes, o que tende a favorecer a obtenção de melhores resultados.
A base de dados curada pelos autores para avaliar a proposta foi chamada de RYDLS-20 e está disponível publicamente para que outros pesquisadores também possam utilizá-la em busca de progresso científico acerca de um tema tão urgente.
Textura
Para capturar o conteúdo das imagens a fim de desenvolver o classificador, os autores observaram que a textura é um dos principais atributos visuais das imagens CXR.
O esquema de classificação adotado pelos pesquisadores extrai preponderantemente esse tipo de conteúdo, além de outros descritores de conteúdo obtidos com algoritmos de aprendizagem profunda. A abordagem de classificação apresentada alcançou, no melhor cenário, uma taxa de identificação de Covid-19 de 89%, e foi obtida em um cenário de classificação hierárquica.