Professores da UEM visitam aldeias para inscrever candidatos no vestibular de povos indígenas

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    19-04-2022
    Ação acontece nesta quarta-feira, 19 de abril. Inserção de estudantes indígenas é compromisso permanente da instituição, que em duas décadas formou 43 pessoas. Atualmente são 54 estudantes em cursos de graduação presencial e a distância.

    A inserção cada vez maior de indígenas no ensino superior é um compromisso permanente da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Em duas décadas de existência da política de ação afirmativa no Paraná (Lei 13.134/01, ampliada pela Lei 14.995/06), a instituição já graduou 43 pessoas de comunidades indígenas, capacitando-as para o mercado de trabalho ou para a atuação profissional em seus locais de origem.

    Nesta quarta-feira, 19 de abril, quando se celebra o Dia do Índio, professores ligadas à Comissão Universidade para os Índios (Cuia/UEM) estão viajando por algumas terras indígenas na região central do Estado. O objetivo é inscrever candidatos para a 21ª edição do Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná, cujo prazo de encerra no dia 30 deste mês.

    As representantes da Cuia da UEM visitaram, na segunda-feira (18), as comunidades Ivaí, em Manoel Ribas, e Faxinal, em Cândido de Abreu. E nesta quarta estão em contato com os indígenas das comunidades de Koe Ju Porã e de Marrecas, ambas no município de Turvo.

    Atualmente, a instituição tem 54 indígenas estudando nos cursos de graduação. No presencial, em Arquitetura e Urbanismo, Biomedicina, Direito, Educação Física, Enfermagem, História, Medicina, Odontologia, Pedagogia, Psicologia e Serviço Social. Na modalidade a distância, Ciências Biológicas, História, Letras e Pedagogia.

    Além deste trabalho para garantir o ingresso dos povos indígenas na UEM, a universidade tem se empenhado para a permanência destas comunidades na instituição. Para isso, oferece apoio institucional com oferta de bolsa-auxílio, oriunda da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti); monitorias específicas (Programa de Inclusão e Permanência de Alunos Indígenas/Proindi), e o suporte de setores como a Pró-Reitoria de Ensino (PEN). Conta, ainda, com apoio dos conselhos acadêmicos de cursos, da Associação Indigenista de Maringá (Assindi) e o acompanhamento da própria Cuia.

    O acompanhamento, que existe desde o ingresso dos primeiros estudantes indígenas na UEM, em 2002, tornou-se institucionalizado e mais efetivo após a publicação das resoluções 205/06 e 115/07 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP). A primeira instituiu o Plano Individual de Acompanhamento do Estudante Indígena (Piaei), por meio do qual a comissão tem a possibilidade de fazer um trabalho mais específico destes estudantes, promovendo a flexibilização curricular e a realização de diversas atividades pedagógicas para garantir a permanência deles na universidade e a integralização dos cursos. Já a normativa de 2007 aprovou o Proindi.

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