Debate sobre a importância da reposição de nutrientes no solo é assunto no Desafio Microbioma Brasil

    uem-na-midia
    21-11-2022
    Consultor ganhador da etapa regional Sul apresentou dados que demonstram a necessidade de manter em equilíbrio os atributos físicos, químicos e biológicos do solo

    A etapa da região Sul do Desafio Microbioma Brasil (DMB) foi rica em troca de experiência e análise de dados. Os consultores participantes desta etapa apresentaram experimentos em arroz, soja e o consultor campeão da etapa analisou a cultura de milho.

    O experimento vencedor, apresentado pelo professor e consultor Gustavo Fregonezi, avaliou o uso da Biotecnologia Microgeo® na produtividade de milho submetido a desfolha abaixo da espiga e comparou as modificações químicas e biológicas no solo sem a utilização da tecnologia Microgeo em comparação a utilização ao longo de 4 e 11 anos consecutivos, mostrando os benefícios cumulativos no sistema produtivo ao longo desses anos. “Os atributos químicos e biológicos do solo foram melhorados, o que protege as plantas de momentos de adversidade climática potencializando a produtividade das culturas”, explicou Fregonezi.

    Na discussão dos trabalhos, ao analisar os dados apresentados, os participantes e a experiente banca avaliadora reforçaram a importância da reposição de nutrientes nos solos que recebem a Biotecnologia Microgeo®, pois a exportação desses nutrientes é potencializada pelo produto.

    Para realizar seu ciclo de vida as plantas necessitam de determinadas concentrações de macro e micronutrientes. A absorção desses nutrientes é determinada por diversos fatores, como genéticos, ambientais, uso do Microgeo®, como foi apontado pelos trabalhos, e a interação destes. Para produzir, as plantas precisam extrair ou absorver quantidades específicas de determinado nutriente do solo e/ou do ar. A exportação de nutrientes se refere à quantidade de macro e micronutrientes efetivamente retirados pelos grãos ou massa seca produzida.

    A agricultura é algo maravilhoso, todos os anos nos deparamos com problemas diferentes e isso é muito bom, pois a gente não pode parar de aprender. O trabalho vencedor fez testes com desfolha de 1 e 2 folhas e não ajudou muito, mas com 3 folhas deu uma resposta incrível, por exemplo. Também ficou claro aqui que precisamos olhar para reposição, pois só tirar do solo o que está sendo melhorado biológica, física e químicamente não é suficiente. Agora temos que ficar atentos em reposição", disse o Prof. Dr. Cássio Antônio Tormena, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que participou da banca avaliadora do Desafio.

    O consultor vencedor da etapa exaltou a importância da pesquisa para o agronegócio. "Eu acredito muito na pesquisa, tudo o que eu recomendo como consultor ou ensino como professor vem da pesquisa. O DMB permite que a gente use nossa imaginação e eu estou muito feliz com a vitória, pois mostra que estamos no caminho certo. Só assim vamos conseguir fazer o que todos esperam do Brasil, que é aumentar a produtividade com sustentabilidade”, comemorou Fregonezi.

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