456 bolsistas da UEM estão sem receber desde setembro

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    01-11-2021
    456 bolsistas da UEM estão sem receber desde setembro | Imagem Ilustrativa | Foto: ASC-UEM
    456 bolsistas da UEM estão sem receber desde setembro. O atraso nos pagamentos é em função do corte de 90% no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Um projeto de lei que propõe um orçamento suplementar foi aprovado na Comissão Mista de Orçamento (CMO), do Congresso Nacional. Mesmo sem receber, os bolsistas continuam trabalhando.

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    O corte de recursos do orçamento para a pesquisa no Brasil repercute em todo o país. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações perdeu mais de R$ 600 milhões de recursos do orçamento. O que corresponde a 92% do total.

    Em Maringá, 168 estudantes de cursos de licenciatura que recebem bolsa pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid) e 288 graduandos que recebem bolsa pela Residência Pedagógica (RP) não receberam o pagamento de setembro e correm o risco de também não receber o valor de outubro, diz a pró-reitora de Ensino da Universidade Estadual de Maringá, Alexandra Cousin.

    “Com o corte de bolsas, esses programas estão sendo ameassados de não ter o seu pagamento na sua continuidade, visto que nós tivemos um projeto que foi aprovado que cortou o orçamento para a ciência dos recursos da Capes destinados aos investimentos de desenvolvimento cientifícos do nosso país e onde o Pibid e o Residência Pedagógica que são programas da Capes também sofreram esse corte proveniente do Ministério da Economia”, explica.

    Há uma movimentação no Congresso Nacional para reverter essa situação. O projeto de lei 17.2021 propõe uma suplementação orçamentária e já passou pela Comissão Mista de Orçamento (CMO). Em todo o Brasil são mais de 60 mil bolsistas. E o valor necessário no orçamento para o pagamento até março, quando terminam os projetos, é de R$ 124 mi.

    “Desde quando foi anunciado pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, esse corte de 92% dos recursos destinados à ciência, os nossos dois programas, tanto o Pibid quanto o Residência Pedagógica vinculados ao orçamento da Capes para o desenvolvimento científico no nosso país, eles sofreram então esse corte, então nós estamos sendo impactados diretamente por isso”, diz a pró-reitora.

    A CBN não conseguiu contato com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações

    Ouça a reportagem completa na CBN Maringá.

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