As universidades estaduais de Londrina, UEL, Maringá, UEM, e do Oeste do Paraná, Unioeste, estão entre as principais instituições depositantes de pedidos de propriedade intelectual, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial, Inpi. O ranking inclui ativos como patentes de invenção, modelos de utilidade, marcas, desenhos industriais e software, depositados em 2020. Somando 29 registros de Patente de Invenção, a UEL ocupa a 19ª posição. Já na categoria Modelo de Utilidade, a UEM está em 6º lugar, com 7 depósitos, e a Unioeste em 24º lugar, com 4 depósitos. No mês passado, o Conselho Universitário da UEL aprovou a Política de Inovação de Ciência e Tecnologia, que tem como objetivo estimular a inovação, negociar e gerir acordos de transferência e licenciamento de tecnologia. O documento representa uma ferramenta para a proteção da propriedade intelectual e deve incentivar a prestação de serviços técnicos especializados, extensão tecnológica, além de criar regras para uso e compartilhamento de infraestrutura e de recursos humanos. O objetivo é agilizar novos acordos de cooperação, transferências de tecnologia e registros de patentes, dando mais autonomia para a instituição. Além das universidades estaduais, duas universidades federais também representam o Paraná no ranking: a Universidade Federal do Paraná, com 54 registros; e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná, com 63 depósitos. Na última quinta-feira, a UEM lançou o Portfólio de Tecnologias – Edição 2021, que descreve as 42 cartas-patentes concedidas pelo Inpi para projetos idealizados na instituição. Dessas, 31 foram obtidas entre 2018 e 2021. Ao longo da história, a UEM também já conquistou 37 certificados de registro de software e 10 certificados de registros de marca, emitidos pelo Instituto. Durante o lançamento, também foi feita a entrega de outras 29 cartas-patentes e 13 certificados de registro de software dos últimos dois anos. (Repórter: Felippe Salles)