A cidade de Cianorte recebeu o primeiro Câmpus Regional da UEM, criado em 16 de junho de 1985 e tendo o início das atividades acadêmicas em 1986, na época com os cursos de Pedagogia e Ciências Contábeis, que estavam alocados no Colégio Igléa Grollmann. Foi só em 1989 que as atividades de ensino, pesquisa e extensão ganharam endereço próprio.

A ida da UEM para Cianorte teve boa repercussão entre o população local e regional que iria se empreender em uma mobilização no início da década de 2000 para levar novos cursos ao câmpus. A luta teve resultados e, em 2002, erami implantados os cursos de Design e Moda no CRC.

Os novos cursos foram assim escolhidos para atender a demanda da região, visto que Cianorte é conhecida como “Capital do Vestuário”. O poder público entendeu a necessidade e a procura e ajudou na instalação dos cursos.

O diretor do CRC, Alessandro Santos da Rocha, diz que Design e Moda deram uma nova vida para o Câmpus e para a cidade. Segundo ele, os dois cursos rapidamente se consolidaram atraindo acadêmicos de várias regiões do estado e do país, gerando uma grande movimentação em torno da UEM.

Hoje, aproximadamente 600 alunos dos quatro cursos estudam no CRC, número este que tende a crescer, devido a demanda e a valorização dos mesmos na região.

“Em praticamente todas as escolas da região há a presença de um pedagogo formado pela UEM em Cianorte”, diz Alessandro, destacando o papel importante que o CRC desenvolve, socialmente e economicamente, naquela região. O mesmo ocorre com os contadores formados pela UEM, que ocupam cargos nos escritórios contábeis, na indústria e no comércio da região.

Intimamente vinculado com a vocação do município, o curso de Moda traz novas perspectivas para as indústrias, ajudando no crescimento do segmento na região. Já Design gera profissionais que atuam na área de inovação, sendo requisitados em indústrias mobiliárias e, também, nas indústrias que subsidiam a confecção local, a exemplo da área de aviamentos. “A UEM em Cianorte atende de maneira efetiva a sociedade em que está inserida”, conclui o diretor do CRC.

Por. Natália Luvizeto