Notas

O programa Ponto & Contraponto, da UEM FM (106,9), reapresenta, nesta sexta-feira (24), às 11 horas, e na quarta-feira (29), debate sobre o tema Economia Solidária. O programa é apresentado por Paulino Júnior e participam deste debate a professora da UEM, Márcia Campos Andrade, e o mestrando em Ciências Sociais da UEM, Jéferson Soares Damascena. Ponto & Contraponto é um programa sobre interesse público, promovendo debates com especialistas sobre os temas em questão.  

Professores, psicólogos, assistentes sociais e enfermeiros das Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) participaram da primeira reunião do grupo de trabalho para o enfrentamento ao crack e outras drogas, nesta terça-feira (21), na Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em Curitiba. De acordo com o secretário Nildo José Lübke, a ideia é estabelecer um trabalho conjunto nas instituições, pois há a necessidade de um programa específico que auxilie os usuários, familiares e amigos. “O governador Orlando Pessuti pediu empenho nesse projeto, oferecendo condições para seu desenvolvimento e eu farei o melhor possível para que tenhamos êxito”, informou.

Durante o encontro, o enfermeiro da Universidade Estadual de Londrina (UEL), David Roberto do Carmo, fez uma apresentação sobre os riscos e motivos que levam uma pessoa a tornar-se dependente, entre os quais, fatores psicossociais e financeiros. Além disso, pessoas sem informação adequada sobre os efeitos causados pelas drogas, pessoas com saúde deficiente e com personalidade vulnerável apresentam, segundo ele, maior risco para o vício.

Um outro ponto discutido diz respeito à natureza da questão. De acordo com os profissionais, o envolvimento com drogas é, inicialmente, familiar e educacional e, na sequência, passa a ser de saúde pública. Para a advogada Lisis Pissaia, que integra a Assessoria Jurídica da Seti, é preciso trabalhar com a prevenção, “e para isso, investimentos nesses três aspectos são fundamentais”, afirmou.

Ainda segundo a advogada, a conscientização familiar precisa ser fortalecida, já que muitas vezes, pais e responsáveis transferem o problema para a escola. “Por isso, a necessidade de que cursos de Direito, Pedagogia e Licenciaturas abram espaço para disciplinas que tratem o tema e desenvolvam discussões que preparem professores para lidar com a questão”, explicou.

Para finalizar, o secretário Lübke destacou a necessidade de que os reitores envolvam os cursos de Medicina, Enfermagem, Psicologia e os Hospitais Universitários. “Esse grupo é responsável por colocar em prática essas  ideias e proporcionar a reconstrução da vida desses usuários num esforço coletivo”, disse.

Os representantes das Universidades e Faculdades Estaduais do Paraná relataram, na reunião, ter conhecimento de que o uso de drogas entre os universitários é algo crescente. Algumas já desenvolvem projetos que enfocam a importância dos “fatores de proteção”, que são habilidades sociais, habilidades para solucionar problemas, vínculos positivos com pessoas ou instituições, entre outros.

O próximo encontro acontece na Universidade Estadual do Centro-Oeste, em Guarapuava, onde o grupo dará sequência à construção de diretrizes na área de ensino, pesquisa e extensão com o intuito de colocar em prática as ações previstas.

A palestra de abertura do V Encontro de Pesquisa em Educação, a XVII Semana de Pedagogia da UEM e da III Jornada de Gestão Escolar contou com a palestra da professora Lízia Helena Nagel, que refletiu a provocação que o tema central evoca.

Ao traçar historicamente a função social da escola em diferentes períodos da educação brasileira, a professora demarcou as demandas de cada época específica, até as propostas para as demandas da escola atual. Apresentadas as proposições de diferentes pensadores contemporâneos pôde-se verificar o distanciamento entre o contexto da realidade social e a escola.

A sensação é a de que se pensa o ausente para o inexistente para que o existente se legitime. A tendência perpassa por soluções que ora beiram uma aparente coerência e ora uma profunda desconexão com a realidade na qual a escola se produz. Soluções do que a escola deveria ser, do que deveria fazer, de como deveria agir e reagir aparecem com inocente (ou inconseqüente?) redução da escola a um tipo de simulacro contendo as fórmulas pelas quais a conformação social seria debelada.

A palestrante, sabiamente se pergunta sobre a função social da escola, mas se recusa a uma resposta consoladora. Sua ausência de resposta, no entanto, instiga a busca de respostas mais coletivas e menos narcísicas, por vezes, formuladas de maneira bombástica e cínica. Lizia preferiu contaminar a letargia reinante na busca apressada de receitas atenuantes para assim remeter a perspectiva dos grandes desafios educacionais contemporâneos à realidade histórica em que a escola se insere.

O desafio é, portanto, colocar a escola numa espécie de jogo de espelho para ver-se a si mesma por vários ângulos até perceber-se que a outridade histórica nela está contida e é com esse desafio que o diálogo se inicia. O exercício do outro pode nos dar a compreensão de como a economia, a cultura, a política, a religião, a educação ... constitui o que está dentro e o que está fora da escola, nela age e interage e nessa dinâmica se configura.

A internet e sua interminável lista de possibilidades e de permissividades, por exemplo, não é um problema congênito dos adolescentes ou das pessoas em geral. A questão se refere ao valor exclusivamente mercantil e consumista que a ela se agrega e o componente motivacional que a sociedade a ela confere ou induz. Assim também, com o futebol, com a moda, com as músicas de sucesso comercial, com a mídia generalizada, etc.

A reflexão crítica na tensão constante dessa configuração parece trazer respostas. Quais? O tempo ainda é das perguntas. São elas mais honestas que o excesso de respostas sem correspondência entre a escola e a forma de ser da sociedade que através dela positiva seus interesses. O princípio de negação determinada dessa positividade parece ser um vislumbre, uma fenda que deixa entrever possíveis respostas.

Milielton Cardoso é aluno do segundo ano do curso de Design de Produto e é um dos 4 classificados na categoria Revelação, com o projeto “Universalismo ”, no concurso da AuDITIONS, o maior na área de design de jóias em ouro do mundo.

A síntese da nossa coexistência, o símbolo da identidade. Com base neste tema, os participantes o acadêmico produziu criações conceituais. Os jurados avaliaram a concepção do produto, nos aspectos de uso de materiais, processos, adequação ao tema, inovação e atratividade. Foram classificados 24 projetos (20 da categoria Designer e 4 da categoria Revelação). O resultado dos vencedores, com a entrega dos prêmios será em novembro.

Nesta quinta feira, (23), às 18h30, no Teatro Oficina, o Cinuem , exibirá O Grupo Baader-Meinhof, filme com 150min, dirigido em 2008, por Uli Edel, cineasta alemão. Baseado no livro homônimo de Stefan Aust, o filme encena a história do grupo de guerrilha urbana alemão mais notório dos anos de 1970, conhecido como Fração do Exército Vermelho ou RAF. Adjetivações como polêmico, de difícil “digestão”, desconfortável e de ritmo inconstante, mas também entranhado de marcas afetivas e geracionais são realizadas pelos especialistas quando O Grupo Baader-Meinhof está em análise. Para comentar este filme, indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro, convidamos o professor Fábio Ribeiro Vianna (DCS).

No dia 11 de outubro, segunda-feira, decretado recesso pela reitoria, haverá interrupção no fornecimento de energia elétrica, das 8 às 10 horas, para serviços de melhoria na rede elétrica, a ser realizado por uma empreiteira e Copel.

Os blocos atingidos pelo desligamento serão os seguintes:

14 (Incubadora Tecnológica), 32, 33, A01, A09, A34, B08, B33, B34, B49, C23, C34, C56, C67, C90 (obra), D34, D67, D89 (obra), D90, E34, E46, E78, E90 (obra), F90 (obra), G80, H01, H12, H57, I12, I24 (obra), I45, I46 (obra), J01, J12, J13, J35 (obra), J45, J57, K10, K68,  K80 (sala 10), M02, M05, M06, M07, M08, M15 (obra), M19 (piscina), M24, M40 (obra), N02 (campo), N19 (Pista de Atletismo), O02, O06, O07, O08, O09, O10, O11, O13, O21, O27, O33, O35, P01 (RU), P03 (BCE), T01, T02, T08, T10, T13 (CAP), T15, T20 (obra), T22, T25, T33 e T35.

Três cursos de especialização a distância começaram no dia 17 na Universidade Estadual de Maringá. Os de Gestão Pública e de Gestão Pública Municipal são oferecidos pelo Departamento de Administração e o de Gestão em Saúde, pelo Centro de Ciências da Saúde (CCS). A aula inaugural foi transmitida para treze pólos pelo sistema de webconferência, com a participação simultânea dos 1.750 alunos matriculados.

Participaram da solenidade de abertura dos trabalhos o vice-reitor Mário Azevedo, a diretora do CCS, Sandra Maria Pelloso, o chefe do DAD, Álvaro José Periotto, bem como os coordenadores de cada curso. Nos municípios pólos, as atividades foram prestigiadas por prefeitos, secretários municipais e autoridades locais. Após a solenidade, os alunos já tiveram a primeira aula da disciplina de Introdução à Educação a Distância, ministrada pela professora Maria Luisa Furlan Costa, coordenadora do Núcleo de Educação a Distância da UEM (Nead).