459188176 973393008159187 6319151188448447218 nUniversidade marcou presença com  os estandes da Eduem e do  “Resistir” com projetos de pesquisa, ensino e extensão

 Foram cinco dias bem concorridos da Festa Literária Internacional de Maringá (Flim) que pela primeira vez ocorreu nas dependências do Teatro Calil Haddad. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) marcou presença com dois estandes. O primeiro foi dedicado aos livros da Eduem (Editora da UEM). O outro, “Resistir”, apresentou uma programação focada em projetos de pesquisa, ensino e extensão nas áreas de literatura, arte e da cultura.

A programação da UEM começou na quarta-feira (11/09) com   uma oficina de escrita criativa, ministrada por Patrick Gois, e a de produção de zines, organizada pelo Centro Acadêmico de Letras Machado de Assis (Calma).

Os debates e palestras da UEM na FLIM reuniram temáticas como o apagamento de mulheres na literatura, a descolonização do pensamento e as relações entre literatura e humanização no cuidado.

No sábado, ocorreu o 2º Prêmio Motim Editorial e o lançamento da coleção Arte, Cultura e Linguagens da Eduem, formada por textos selecionados da comunidade acadêmica.

No domingo à tarde, último dia da Flim, a UEM apresentou o musical e palestra "A canção popular: um (entre) lugar entre a Música e a Literatura".

“São 11 anos de participação da Universidade na Festa Literária”, lembrou a vice-reitora Gisele Mendes. Ao visitar os estandes da UEM, ela comentou a importância da literatura para a democratização da cultura. “Estamos aqui com nossos três departamentos de letras e com nossa editora (Eduem) que oferece livros a preços módicos e de diversos temas. Por outro lado, temos ainda a literatura e a aproximação com os autores”.

 No estande da Eduem, foi possível perceber a diversidade de conteúdo, abrangendo todo o universo acadêmico passando pelas ciências agrárias, biológicas, sociais, humanas e tecnológicas.

WhatsApp Image 2024 09 13 at 17.56.45 siteO professor Neil Franco, do Departamento Línguas Literárias e do Programa de Pós-Graduação em Letras, lembrou que desde 2016, o curso passou a integrar cada vez mais com a Festa Literária, focando na própria formação dos alunos. “É evidente que eles  tem a literatura para atuar numa visão mais crítica para a própria sociedade. A literatura é a própria formação deles”.

Marcele Aires Franceschini, do Departamento de Teorias Linguísticas e Literárias, viu com entusiasmo a participação das crianças na Flim, não só pelo contato com os livros, mas também com os autores. “O evento que já é patrimônio histórico imaterial do município, acertou em seus objetivos atraindo tanto o público infantil quanto o idoso. O importante, é isso. É a diversidade de leitores que a gente tem”, comemorou.