Semana de Artes contou com grande adesão da comunidade em diversos espaços do câmpus
A 1º Conferência de Cultura da Universidade Estadual de Maringá (UEM), encerrada na sexta-feira (9), aprovou o Plano de Cultura da Universidade. O documento surgiu a partir das proposições do coletivo, advindas de discentes, docentes, agentes universitários e da comunidade externa.
Segundo os organizadores, o plano foi criado de forma consistente, amadurecida tanto pelos fóruns temáticos que antecederam a conferência, assim como através do Grupos de Trabalho (GTs) propostos pelo Comitê Gestor de Cultura.
“Isso é um marco não só pela adesão, mas, sobretudo, pelo tratamento, pelo trâmite democrático, coletivo, aberto e plural de discussão”, comemora o Diretor de Cultura, André Rosa. A minuta do Plano será levada agora para as instâncias superiores da UEM.
Junto com a Conferência, ocorreu a 8ª Semana de Artes da UEM (SAU) com uma programação vasta e extensa, não só de produções internas, mas também de trabalhos de outras instituições e cidades do Estado. O evento retornou após um hiato de 20 anos.
O mais importante, segundo os organizadores, foi a grande adesão de público. “Isso mostra a necessidade, a abrangência de que mais eventos artísticos e culturais aconteçam na Universidade, porque há demanda”, comenta o Diretor de Cultura, salientando o selo “Ocupa UEM”, criado para mostrar a necessidade de ocupação de todos os espaços do câmpus.
A partir do ano que vem, a SAU estará no calendário acadêmico da Universidade partindo também para os outros câmpus. Nesta edição, foram ocupados o Restaurante Universitário (RU), o saguão e o auditório da Biblioteca Central (BCE), além de exposições na Galeria de Arte da BCE, na galeria Colchetes e apresentações no Teatro Universitário de Maringá (TUM).
Também ocorreram ações formativas nos laboratórios artísticos da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PEC) e apresentação no Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP). “Então, criou-se um pequeno e pungente circuito de arte dentro do câmpus”, sintetizou o Diretor.
Rosa defende a arte e a cultura como pilares fundamentais na formação inicial e continuada dos estudantes, professores e agentes universitários. “Elas criam pontes, trabalham com identidade, geram pertencimento. Isso são elementos fundamentais para a constituição da nossa experiência de vida e na relação com a sociedade”.