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Maria da Conceição Silva, treinadora de atletismo, árbitra e professora aposentada da UEM que marcou gerações

Imagem: Marquinhos Oliveira/CMM

A atleta, treinadora, árbitra e professora aposentada da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Maria da Conceição Silva recebeu ontem (25), da Câmara Municipal de Maringá, o título de Cidadania Benemérita, durante a sessão solene que teve início às 19h, e contou com a presença da vice-reitora Gisele Mendes. A homenagem foi proposta pelo vereador Mario Verri (PT) e do ex-vereador Tenente Edson Luiz Pereira.

Nascida em Curvelo, cidade de Minas Gerais, Silva chegou a Maringá em 1981 para lecionar no Departamento de Educação Física (DEF) da UEM, onde se aposentou na cadeira de atletismo e seguiu por mais oito anos atuando com projetos paralelos e voluntários em diferentes áreas do esporte e da arbitragem. Entre Curitiba, Londrina e Maringá, foram mais de 40 anos ligados à prática dos esportes, formação de atletas, organização de jogos juvenis, estudantis, amadores e colaboração voluntária na formação de federações de árbitros paranaenses.

Os milhares de alunos e atletas que tiveram o privilégio de serem treinados por Maria a chamam de mãezona. Alguns também a chamam de “sargentona”, pois ela sempre zelou, acima de todas as coisas, pela ordem e pela decência nos jogos estudantis, nas viagens e nas competições. Só que tudo valeu a pena, diz ela. Ao final de uma bronca, era o gigantesco sorriso dela que sempre prevalecia, as amizades permaneceram provando que foi desta maneira o jeito correto de ensinar a competir, “dentro e fora das quadras”.

Agradecida e emocionada, Maria da Conceição fez questão de homenagear os amigos e o município de Maringá durante sua fala. “Muito obrigado, cidadãs e cidadãos maringaenses. Maringá me recebeu de braços abertos. Minha família é essa. São todos meus amigos, onde eu entro me tratam bem”, disse, emocionada, Maria da Conceição.

Silva treinou dezenas de times em diversas modalidades do atletismo e de outros esportes. Além disso, ela também ocupou o cargo de presidente da Federação Paranaense de Atletismo, onde formou centenas de atletas, influenciando pelo menos três gerações de desportistas na cidade de Maringá. Seu legado vai além das pistas, pois também foi responsável pela formação de dezenas de árbitros, muitos dos quais se orgulham por terem atuado em eventos de grande porte, como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, especialmente nas Olimpíadas Rio 2016.