Decreto de Lei nº 6.034, autorizou a criação da UEM e de outras universidades estaduais: UEL e UEPG
Hoje (28), o parabéns vai para a Universidade Estadual de Maringá (UEM), pois ela está completando aniversário de 54 anos. Em 28 de janeiro de 1970, a fundação de direito público da instituição estava sendo criada por intermédio de um decreto estadual.
As mais de cinco décadas de história justificam porque a UEM alcançou reconhecimento em níveis nacional e internacional, com alto índice de produção científica e tecnológica.
Além de 28 de janeiro de 1970, a UEM tem mais duas datas de aniversário: a primeira é 6 de novembro de 1969, quando foi autorizada pela Lei nº 6.034. Na época, o prefeito de Maringá, Adriano José Valente, desapropriou um terreno com quase 80 alqueires na Zona 7, em Maringá, para instalar o câmpus universitário, onde ainda hoje fica a sede. José Carlos Cal Garcia foi nomeado o primeiro reitor da UEM e Ayrton Pinheiro, vice. Junto à UEM, foram criadas as universidades estaduais de Londrina (UEL) e Ponta Grossa (UEPG). A terceira data importante foi o reconhecimento da universidade, ocorrido em 11 de maio de 1976.
Uma curiosidade: antes da UEM nascer de fato, ela já existia como Faculdade de Ciências Econômicas (desde agosto de 1959), Faculdade de Direito (dezembro de 1965), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (dezembro de 1966) e Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas/Icet (5 de novembro de 1969).
A universidade tem sete câmpus regionais, nas cidades paranaenses de Cianorte, Cidade Gaúcha, Diamante do Norte, Goioerê, Ivaiporã, Maringá e Umuarama, além de polos de apoio presencial, da Fazenda Experimental de Iguatemi, do Hospital Universitário de Maringá (HUM) e do Hemocentro Regional de Maringá.
A UEM tem hoje 14.605 alunos matriculados nos cursos de graduação: 13.364 no modo presencial e 1.241 no ensino à distância. Atualmente, a instituição oferece cerca de 91 cursos de graduação (entre turnos, habilitações e câmpus diferentes), 56 cursos de mestrados acadêmicos (1.391 alunos matriculados), 29 doutorados (1.227), 23 cursos de especializações (874), 18 áreas de residências médicas (114) e 26 cursos de pós-doutorado (92 alunos).
São 1.859 técnicos trabalhando na universidade e 1.553 professores, sendo 85% de doutores.
Inicialmente, os cursos de graduação eram pagos, até que a Lei da Gratuidade nas Universidades Públicas do Paraná entrou em vigor em dezembro de 1987.
Diversas pessoas ajudaram a UEM a trilhar seu caminho, de instituição de ensino superior respeitada no Brasil e fora dele, alcançando, por exemplo, posições de destaque em diversos rankings internacionais, o último deles em dezembro de 2023.
A instituição está entre as universidades mais sustentáveis do Brasil para 2024, segundo o QS Sustainability Ranking, publicado em dezembro do ano passado. A UEM também foi escolhida como a mais sustentável entre as Instituições de Ensino Superior (IES) paranaenses avaliadas.
O ranking, que considera critérios ambientais, sociais e administrativos das universidades, é organizado pela consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS), especializada em instituições acadêmicas. Segundo os organizadores, a listagem se apoia em dados oficiais, publicações e pesquisas de opinião para atestar o comprometimento das instituições com um mundo mais sustentável.
Entre os diversos fatores considerados, estão a produção científica sobre questões ambientais, a reputação acadêmica da instituição, a existência de políticas de inclusão social e a realização de ações com foco nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pelas Nações Unidas.
Conforme a publicação, a UEM foi ranqueada na 13ª colocação entre as IES do Brasil, e em 1º lugar entre as entidades paranaenses, incluindo universidades federais, estaduais e privadas. Na América Latina, a Universidade obteve a 36ª posição.
Ao todo, o QS Sustainability Ranking avaliou 5 universidades paranaenses, 34 brasileiras e 101 latino-americanas. Em âmbito mundial, foram analisadas 1.397 entidades de ensino.
Desde o início, a UEM optou por ser uma instituição multicampi, atuando no desenvolvimento das diversas regiões e adotando também a política de verticalização do ensino, por meio do investimento na capacitação de seus professores.
O reitor Leandro Vanalli celebra essa data. "Hoje é uma data muito importante, muito especial, a nossa Universidade Estadual de Maringá completa seus 54 anos da sua data de fundação”. “Viva a UEM, que desde a sua fundação não para de desenvolver o estado, a sua região, as cidades onde temos nossos campi regionais, a assistência a saúde por meio do nosso complexo hospitalar. Viva a UEM! 54 anos de ensino público, gratuito e de qualidade e que não para de transformar".
A vice-reitora Gisele Mendes destacou a evolução da instituição. “A UEM é uma universidade que conta com mais de 60 anos de excelência, onde teve uma expansão muito franca, primeiro nas áreas das ciências sociais, sociais aplicadas e filosóficas, depois uma expansão para as áreas da ciência da saúde com a criação do HU na década de 80, como um campo de estágios e de prática dos profissionais da saúde em geral, não só da medicina, clínica odontológica, e todo complexo de saúde começou se expandir em 88 ,e depois apostou na década de 90, muito fortemente nas engenharias que hoje são muitas, quase uma dezena nos diversos câmpus regionais. Aí a universidade foi crescendo nos campi, crescendo no câmpus sede, e se expandindo para todas as áreas. Hoje nós temos sete áreas do conhecimento: Agrárias, Biológicas, Exatas, Humanas, Sociais Aplicadas, Tecnológicas e Saúde, atendendo realmente a todos os profissionais de Maringá e região. Então a universidade é completa, o que ela pode fazer é crescer ainda mais”.
Universidade Estadual de Maringá: pública, gratuita e de qualidade.
Veja o depoimento completo do reitor Leandro Vanalli e da vice-reitora Gisele Mendes no vídeo a seguir: