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22 docentes das universidades estaduais foram destacados em trabalhos científicos e influência no mundo; outras instituições também estão em evidência

Nove docentes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) são destaques entre os pesquisadores mais influentes do mundo, de acordo com o ranking Updated Science-Wide Author Databases of Standardized Citation Indicators, publicado pela Editora Elsevier. Entre 22 docentes das universidades estaduais, que tiveram seus trabalhos científicos bem conceituados por meio da publicação internacional, a liderança do pesquisador Ângelo Agostinho (UEM), na área de Pesca, obteve a primeira classificação no Brasil e no índice global atingiu a 115ª posição.

Outros oito professores da UEM aparecem em evidência nesse ranking, como Maurício Araújo (Odontologia), Marcos Bruschi (Farmácia) e Sidinei Thomaz (Biologia Marinha) em 4º lugar no Brasil que, respectivamente, obtiveram a colocação global 151, 202 e 745. Na 5ª posição, aparece a docente de Engenharia Química da UEM, Rosângela Bergamasco que se destacou no 857º em nível global. André Cazetta (Engenharia Química) ficou em 9º e a posição 1113ª; Adelar Bracht (Farmácia) em 31º e 2922ª posição global. Os professores Jesuí Visentainer (Ciência dos Alimentos), 33º e 1288º global e Marcelo Cavalcanti (Matemática Aplicada) em 6º e 388º global.

O ranking também repercutiu na página da Agência Estadual de Notícias e Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti/PR), como resultado da avaliação de produções científicas de mais de 400 mil cientistas de instituições de todos os continentes. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade Stanford, dos Estados Unidos, sob a coordenação do professor John Ionnidis. A equipe analisou a produção científica dos autores por meio de registros de mais de 85 milhões publicações do banco de dados Scorpus, que reúne resumos e citações científicas, revisadas até 2022, por profissionais das mesmas áreas.

Entre os destaques também foram elencados no mesmo ranking as universidades estaduais de Londrina (UEL), de Ponta Grossa (UEPG) e do Centro-Oeste (Unicentro). Além das universidades estaduais, outras quatro instituições de pesquisa sediadas no Paraná também têm representantes na classificação: Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Instituto Carlos Chagas, de Curitiba; Universidade Federal do Paraná e Universidade Tecnológica do Paraná.

Fonte: Elsevier/Seti/AEN