Vários docentes participaram; Carta defende institucionalização de políticas de formação para a docência universitária
Os docentes e representantes das sete universidades estaduais paranaenses elaboraram no fim do mês passado um documento denominado "Carta de Ponta Grossa" com manifestação à Secretaria Estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti/PR) e ao Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paranaenses (Cruep/Seti) sobre a urgência da institucionalização e da constituição de políticas de formação para a docência universitária.
A presença de 10 docentes da Universidade Estadual de Maringá teve papel relevante durante o 3º Encontro Estadual de Docência Universitária, para a criação de ações da Rede de Formação para a Docência no Ensino Superior (Redes). O evento realizado, por meio da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), de 24 a 26 de agosto, no Centro Integrar (Câmpus Uvaranas), em parceria com todas as Instituições de Ensino Superior (IES/estaduais).
O fortalecimento dessas ações, além de valorizar a formação pedagógica, amplia oportunidades para o ingresso aos cursos de graduação nas universidades. O docente do Departamento de Química (DQI/UEM), Jaime da Costa Cedran, apresentou em mesa redonda dados estatísticos de ações desenvolvidas pela Universidade junto aos cursos de licenciaturas, como exemplo, o preenchimento das vagas no ano letivo de 2023, a partir das diferentes formas de ingresso."Os números são expressivos 93,40 % e 96,66%, respectivamente, das vagas presenciais e da EaD foram ocupadas", relatou.
Equipe de professores da UEM que participaram do evento em Ponta Grossa (PR)
O pró-reitor de Ensino (PEN/UEM), Marcos Vinícius Francisco, que também participou da mesa redonda junto com representantes das IES paranaenses, com objetivo de discutir sobre a Valorização da Formação Pedagógica na Carreira Docente, comentou que a realização de eventos como esse são importantes e necessários, para repensarmos diariamente a atuação didático-pedagógica no Ensino Superior, sobretudo o interesse de que os estudantes acessem, permaneçam e concluam seus cursos. Ele também incluiu que a formação se soma a outros fatores imprescindíveis, como valorização profissional, políticas de permanência estudantil, de infraestrutura e da postura acolhedora e dialógica na relação professor e estudantes”.
