É o exercício de direitos e deveres que permite ao cidadão gerenciar bem seus recursos financeiros
O Centro de Ciências Aplicadas (CSA), da Universidade Estadual de Maringá (UEM), realizou ontem (2), o lançamento do Programa de Cidadania Financeira (Procifin), com o projeto de extensão “Educação Financeira Sustentável: base para a prosperidade”. O evento contou com a presença da vice-reitora Gisele Mendes. O Procifin foi criado por meio da Resolução nº 001/2023-COU.
Os objetivos do programa são:
1. Desenvolver atividades de pesquisa, ensino, extensão e prestação de serviços de forma multidisciplinar envolvendo os cursos de graduação e pós-graduação afetos ao CSA e áreas afins;
2. Promover cursos de capacitação e especialização lato senso para as comunidades interna e externa para o desenvolvimento da cidadania financeira;
3. Oferecer assessoria e consultoria às comunidades interna e externa, por meio da Clínica Financeira, bem como prestação de serviços diversos no âmbito de sua área de atuação;
4. Estabelecer parcerias com atores públicos e privados para viabilizar a expansão da cidadania financeira em nível local, regional e nacional;
5. Firmar convênios com o serviço público nos âmbitos municipal, estadual e federal com a finalidade de oportunizar o avanço/fortalecimento da cidadania financeira;
6. Atuar como grupo de pesquisa vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Segundo a professora do Departamento de Administração (DAD/UEM), Vilma Meurer Sela, “a cidadania financeira é o exercício de direitos e deveres que permite ao cidadão gerenciar bem seus recursos financeiros. Pode-se dizer que os direitos do cidadão se referem à inserção da população aos mercados e à educação financeira. Já os deveres estão relacionados a honrar compromissos financeiros, não cometer fraudes, adquirir produtos e serviços legalizados e cumprir as obrigações fiscais relacionadas às transações financeiras”.
Como visto, a promoção da Cidadania Financeira requer um trabalho integrado, com a participação de diversos atores. Por meio do programa será possível integrar docentes e discentes de diversos departamentos da UEM e de outras instituições de ensino com a comunidade externa (instituições públicas e privadas, sociedade civil organizada, empreendedores, etc.) para atuarem em prol da cidadania financeira por meio de atividades de ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços à população de Maringá e região.
Para a professora o debate sobre o conceito “cidadania financeira” é relativamente novo, não havendo entendimentos finalizados, consolidados ou consensuais sobre sua definição. “Nesse sentido, o programa visa reunir pesquisadores que trabalham com os diversos pilares da cidadania financeira, contribuindo assim para o avanço do seu debate, dentro e fora da instituição, buscando a consolidação do tema. Além de contribuir para o debate sobre o tema, o programa visa auxiliar o cidadão a tomar melhores decisões financeiras, a desenvolver capacidades e autoconfiança para gerenciar bem os recursos financeiros, a buscar conhecimento sobre seus direitos e obrigações legais com relação ao uso de produtos e serviços financeiros, bem como para entender seus riscos e benefícios. Ou seja, busca ofertar ações que visem o bem-estar financeiro da população, que implica em ter segurança e liberdade financeira para escolhas no presente e no futuro” afirma.
Atividades: Palestras/workshops, cursos, clínica financeira, minicursos em semanas acadêmicas, participação na Semana Nacional/Maringaense de Educação Financeira, atividades de pesquisa, Coordenação da Olimpíada Brasileira de Educação Financeira no Estado do Paraná, releases mensais e Grupo de Estudos (GTs).
Parcerias: Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), Prefeitura Municipal de Maringá (PMM), Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati/UEM), Universidade Federal da Paraíba (UFP), Projeto de Extensão Educação Financeira para Toda a Vida e Projeto Aposentação/UEM
