UEM ainda é a 1ª universidade da América do Sul em pesquisas desenvolvidas por mulheres e a 2ª melhor do Paraná
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) alcança mais uma vez o topo, com a maior proporção de pesquisadoras (51,4%), dentre o número total de autores de trabalhos científicos, como a 1ª instituição da América do Sul, segundo publicação do CWTS Leiden Ranking 2023, da Universidade de Leiden, na Holanda. Além disso, a pesquisa aponta que a UEM permanece como a 2ª melhor universidade do Paraná e a 1ª entre as estaduais.
Nesta edição de 2023, o ranking CWTS analisou a quantidade e a qualidade das produções científicas de 2018 a 2021. Foram analisadas, por meio de diferentes critérios, 1.411 universidades, de 72 países em diferentes continentes. A relação das instituições e os índices avaliados foram divulgados ontem (21) pelo Centro de Estudos em Ciência e Tecnologia da Universidade de Leiden.
A lista traz a avaliação da pesquisa acadêmica produzida pelas instituições e considera a produção científica publicada na base de dados da Web of Science, editada pela empresa Clarivate Analytics. Além de gênero (proporção de autoras), a pesquisa também aponta outros três parâmetros de análise: impacto científico; colaborações (artigos em parceria com outras instituições) e acesso aberto (proporção de artigos livres em relação aos restritos). Vale ressaltar que, no item de publicações analisadas por gênero, a UEM está no topo, sendo a 1ª universidade da América do Sul em pesquisas desenvolvidas por mulheres, segundo o levantamento estatístico da CWTS.
A UEM, classificada como 1ª estadual do Paraná, no Leiden Ranking, em impacto científico, ficou em 793º lugar no mundo entre as 1.318 instituições ranqueadas. Entre 50 universidades na América do Sul, a UEM atingiu a posição 25ª e, a 20ª colocação no Brasil, entre 37 universidades classificadas no Ranking.
Na comparação com a edição anterior (2022), o número de universidades incluídas no CWTS Leiden Ranking aumentou de 1.318 para 1.411. Entre todos os itens avaliados, a pesquisa incluiu cinco áreas do conhecimento: Ciências Biomédicas e da Saúde; Ciências da Terra e da Vida; Matemática e Ciência da Computação; Ciências Físicas e Engenharia; e Ciências Sociais e Humanidades.
Para o chefe da Divisão de Planos e Informações da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (PLD), que também é professor do curso de graduação em Administração da UEM, Márcio Noveli, esta pesquisa reflete o resultado dos esforços contínuos da UEM rumo à excelência em pesquisa, o que se traduz em avanço para a sociedade em geral e, especificamente, impacta nos cursos de graduação e de pós-graduação da instituição, "porque agrega conhecimento e valoriza o ensino superior público, de qualidade e gratuito".
Vale reforçar que as universidades não precisam se inscrever para serem incluídas no Ranking de Leiden. De acordo com o procedimento do CWTS, as universidades incluídas no Ranking de Leiden são selecionadas por meio de critérios que servem como parâmetro métrico contabilizado acima para o índice relevante. Segundo o CWTS, as universidades não precisam fornecer nenhuma contribuição.