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 Patente concedida contempla a área de saúde humana; invenção pode ser utilizada no campo de biomateriais

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi contemplada com mais uma concessão de carta patente emitida, no último dia 16, pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Dessa vez, trata-se de uma invenção da área médica e odontológica que pode ser utilizada em alguma parte do tecido ósseo que tenha sido prejudicado e necessite ser substituído.

O projeto denominado “Processo de obtenção de suportes biocerâmicos porosos tridimensionais (scaffolds), para preenchimento ósseo utilizando aglomerados esféricos de lactose como agente espaçador e respectivos suportes” tem como responsáveis os pesquisadores Wilson Ricardo Weinand, Taiana Gabriela Moretti Bonadio, Mauro Luciano Baesso, José Adauto da Cruz, Walter Moreira Lima, Luzmarina Hernandes, Humberto Bordini do Amaral Pasquinelli.

Nesta invenção, o uso de aglomerados esféricos de lactose secos, produto de baixo custo e cujo tamanho pode ser controlado, por pulverização como porogênio (agente espaçador) em biocerâmicas proposto nesse projeto, combina técnicas simples, eficientes, de baixo custo e que garantem os critérios morfológicos necessários para o desenvolvimento de scaffolds. De acordo com os pesquisadores da UEM, esse material proposto busca proteger a saúde dos pacientes, utilizando somente materiais não tóxicos.

Além disso, diversos segmentos do campo de biomateriais podem usar esse produto e essa metodologia para desenvolver inovações mercadológicas dentro desse campo de aplicação. Com a metodologia proposta é possível a produção de enxertos ósseos em larga escala, sob medida e formato desejado. 

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Com esta concessão, a Universidade possui 61 patentes concedidas e aguarda a análise de outros 73 pedidos que estão sendo depositados juntos ao INPI.