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Evento do Programa de Prevenção e Tratamento do Dependente Químico contou com a presença da vice-reitora da UEM

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O Programa de Prevenção e Tratamento do Dependente Químico (Provent) comemorou seus 25 anos de existência nesta quinta-feira (8). E para celebrar a ocasião realizou o 4º Seminário, no auditório da Biblioteca Central (BCE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) às 8h30. 

O evento contou com apresentação musical com a servidora Marilaine Correa Tenório. Em seguida, houve a composição da mesa principal do evento, que teve a presença da vice-reitora, Gisele Mendes; do coordenadora do Provent,  Suzana de Oliveira Grabski; do pró-reitor de Recursos Humanos e Assuntos Comunitários, José Maria de Oliveira Marques; do pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento Institucional, Maurício Reinert do Nascimento. Também participaram da composição da mesa: Adauto Cezário de Silveira, representando a diretoria de Políticas sobre Drogas do município de Maringá, e a assistente social Helena Maria Ramos dos Santos, presidente do Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas (Comad).

Suzana Grabski contou um pouco sobre a história do Provent e homenageou a servidora Maria Lucia Dantas (in memorian), idealizadora do projeto. 

A presidente do Comad agradeceu a presença de todos no evento. Em entrevista à Assessoria de Comunicação (ASC) da UEM, Maria Helena disse que a comemoração é um ato de resistência diante dos poucos recursos para as ações de prevenção. E, ainda assim, graças a boa vontade e compromisso profissional com a comunidade universitária, tem sido possível alcançar respostas positivas. 

O pró-reitor de Recursos Humanos falou da importância do Provent para a universidade e o fato de alcançarem 25 anos com esta maturidade, ajudando tanto os servidores quanto os acadêmicos. Aproveitou também para homenagear a servidora Dantas.  

Adauto Silveira reforçou a necessidade da prevenção e a reinserção social dos dependentes químicos na sociedade. 

Em seu pronunciamento, a vice-reitora disse que o dependente químico precisa de ajuda no tratamento interdisciplinar e apoio e não ser tratado como criminoso. "Como faz a atual Lei Antidrogas, nº 11.343/2006, que em seu artigo 28, ao penalizar quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal as substâncias psicotrópicas, fere os princípios fundamentais presentes na Constituição Federal, como o direito de liberdade", disse Gisele Mende, acrescentando que a situação vem melhorando, no comparativo com rigidez da Lei 6.368, a chamada Lei de Tóxicos, do ano 1976.

A programação ainda contou com uma palestra proferida pela professora Érika Mendes, chefe do Departamento de Direito Público (DDP), que falou sobre o tema Política sobre drogas e o cuidado às pessoas na perspectiva dos direitos humanos.