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Evento acontece no mês de novembro, do dia 12 a 29

O estudante do curso de Comunicação e Multimeios da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Murilo Mokwa, que integra o projeto de extensão Conexão Ciência como ilustrador, é um dos artistas que está colaborando com a montagem da Exposição “/IN/CORPORIEDADES MUTÁVEIS”. Ele faz parte do segundo grupo de talentos e vai expor junto Gustavo Barrionuevo e Kelly Salgado, sob a curadoria de Isabel Pick.

A exposição surgiu do Projeto Residência Coletiva, contemplado pelo Prêmio Aniceto Matti 2019, e é o primeiro desenhado nesse formato no município de Maringá. O projeto tem o objetivo de contemplar, apoiar e incentivar artistas plásticos e visuais da região, com mentorias, palestras, material e espaço para trabalharem na exposição, tudo de forma gratuita, promovendo o fomento da circulação de Artes Visuais e formação de público. Foram selecionados nove nomes, divididos em três grupos, cada um com curador diferente. A primeira parte é intitulada “Carne dada aos vermes”, e ficou aberta de 15 de outubro a 5 de novembro.

 As residências artísticas potencializam os processos de investigação, por se caracterizarem como incubadoras de iniciativas estéticas, reflexivas, que provocam uma oxigenação na posta em prática de saberes e fazeres tradicionais ou contemporâneos. Funcionam como um meio de fomento ao pensamento crítico e promovem expressões culturais diversas no meio artístico local com potencialidade de expansão profissional dos envolvidos.

Além disso, o projeto de Residência Coletiva procura possibilitar a formação e aperfeiçoamento de curadores e críticos, que terão a mesma oportunidade que os artistas iniciantes de interagir e trocar experiências com artistas renomados de nível nacional.

exposicao murilo

Murilo - A segunda parte do evento, com a participação de Mokwa, começa no dia 12, quando haverá uma roda de conversa, e vai até o dia 29 de novembro. O artista conta que a exposição está sendo uma oportunidade muito rica. “Toda essa troca constante com os outros artistas me ajudou a crescer muito. Com certeza, é uma experiência muito interessante, não só por possibilitar artistas desconhecidos de terem uma exposição formal, mas por todo o processo que se desenvolveu. Conversar com outros artistas mais famosos, nos instiga a querer produzir algo fora da zona de conforto. Tinha trabalhado bem pouco com escultura e, muito menos, mexido com ferro dessa forma, então está sendo um aprendizado muito grande mesmo. E também é algo que sempre sonhei, poder ter uma exposição dessa forma, com catálogo, expografia, curadores, vernissage e essas coisas”, declara o artista.

 As exposições acontecem presencialmente em Maringá de segunda a sexta, das 13h até 17h30, no endereço Rua Padre Vieira, 443, Fachada preta, Vila Progresso, Zona 7. Mais informações podem ser encontradas no Instagram da Coletiva Mostra Multicultural @coletivamm.

Texto produzido pela estagiária do projeto Conexão Ciência, Milena Ito, aluna do curso de Comunicação e Multimeios da UEM.