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Maria Glória era aluna de Artes Visuais da UEM e recebe obra em sua memória (Crédito da foto: Mileny Melo)

Maria Glória Poltronieri Borges, a “Magó”, bailarina e aluna de Artes Visuais da Universidade Estadual de Maringá (UEM), brutalmente assassinada em janeiro do ano passado, é homenageada com a obra Magó, Feminino é Sagrado. Idealizada por professores da UEM, foi viabilizada pela Secretaria de Cultura de Maringá, com verba de incentivo à cultura.

O monumento foi instalado no fim da tarde de ontem (26), Dia Internacional da Igualdade Feminina, na Praça de Todos os Santos de Maringá, ao lado do Teatro Reviver Magó. Houve presença: da família de Magó; do diretor de Cultura da UEM, Rael Bertarelli Gimenes Toffolo; do prefeito de Maringá, Ulisses Maia; de secretários municipais; de vereadoras de Maringá e Curitiba; de lideranças femininas; e dos autores da obra.

 

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Magó, vítima de feminicídio, era bailarina e estudante de Artes Visuais da UEM (Foto: Arquivo)

 

A obra

A intervenção urbana Magó, Feminino é Sagrado tem uma estrutura em forma de chama, produzida com cimento, cerâmica, mosaico e plantas. A peça central tem 2,7 m de altura por 2 m de largura. Apresenta, em uma das faces e nas laterais, mais de cem peças feitas em cerâmica. Na outra face há a imagem de uma fotografia de Magó, tirada pelo pai.

Os idealizadores da homenagem são os professores Sheilla Patricia Dias de Souza e Tadeu dos Santos, do curso de Artes Visuais da UEM. Souza também é coordenadora-adjunta dessa graduação e ambos integram o coletivo Kókir, coordenador do projeto de intervenção urbana – que é de autoria coletiva e um ato de resistência por todas as mulheres vítimas de violência e feminicídio.

 

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Diretor de Cultura da UEM e Prefeito de Maringá prestigiam evento (Crédito: Mileny Melo)

 

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Peça central, instalada em praça de Maringá, mede 2,7 m de altura por 2 m de largura (Crédito: Mileny Melo)