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Ideia é profissionalizar um roteiro para atrair visitantes e potencializar negócios de pequenos produtores

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) está participando, junto com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/PR) e outros parceiros, da articulação que visa a construir uma rota de turismo rural em Marialva.

O propósito é profissionalizar um roteiro para atrair visitantes e potencializar negócios de pequenos produtores. Para explorar o potencial do agro do município, o Sebrae do Paraná, a Prefeitura de Marialva, a Sociedade Rural de Maringá (SRM), o Instituto do Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR) e a UEM estão iniciando a organização do Circuito de Turismo Rural de Marialva, assim denominada a iniciativa. 

Nesta quinta-feira (25), o grupo desenvolveu a primeira atividade, ao realizar visitas de campo para integrar e mapear propriedades rurais daquele município. Marialva se destaca pela fruticultura diversificada e também pela produção de flores, com destinos e paisagens rurais favoráveis ao turismo. 

trabalhando

Entre as propriedades que podem integrar o roteiro do agroturismo estão as produtoras de uva com Indicação Geográfica (as uvas finas de mesa de Marialva são as únicas do Brasil com a IG); as agroecológicas, com a presença de biofábricas; as produtoras de morango, suculentas, cactos, orquídeas e rosas do deserto; além da vinícola Cooperativa Agroindustrial dos Viticultores Caviti (Coaviti).  

Segundo a consultora do Sebrae/PR, Erica Sanches, o projeto visa profissionalizar a rota pelas propriedades para atender uma demanda apresentada por Maringá e o entorno. 

Erica destaca que o turismo rural é uma tendência que tomou fôlego com a pandemia e vem despertando diversos atores do setor público e privado para a revitalização dessa experiência de consumo. 

parreiral

O conceito de rotas regionais prevê caminhos de até 70 quilômetros, seja para turistas de negócios que aproveitam para passear ou para moradores locais, como os que praticam ciclismo rural pela região. 

Segundo a diretora do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da UEM, professora Adriana Aparecida Pinto, a Universidade, junto aos elos da cadeia produtiva, pretende apoiar o desenvolvimento socioeconômico dos produtores e desenvolver pesquisas direcionadas para as necessidades apresentadas por eles. 

“Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento da região onde a universidade está inserida”, afirma Adriana, acrescentando que a iniciativa pode servir também como oportunidade aos estudantes de irem a campo para desenvolver pesquisas e estágios.

CHACARA