cartaz bubina mudi

Cinco projetos da área têm espaço de destaque no Museu

Em tempos de pandemia, levar informação científica ao público, estudantes e comunidade em geral, é um desafio. Para dar conta desta missão, o Museu Dinâmico Interdisciplinar, da Universidade Estadual de Maringá (Mudi/UEM), tem realizado lives e projetos que são disponibilizados via internet. A mais recente produção é a série de vídeos sobre Física.

A iniciativa é coordenada pelos professores Alice Sizuko Iramina, Luciano Carvalhais Gomes e Jurandir Hilmann Rohling, do Departamento de Física (DFI/UEM). Eles também são responsáveis pela Sala da Física do Mudi, onde estão expostos projetos em diferentes áreas.

“O Ambiente de Física ou, como também chamamos, a Experimentoteca de Física, é um espaço em que apresentamos experimentos sobre mecânica, óptica, termodinâmica e eletricidade. Agora, em tempos de pandemia, quando não podemos realizá-los para os visitantes do Mudi, presencialmente, estamos fazendo vídeos e disponibilizando no “Canal do Mudi”, explicou o professor Jurandir.

Um vídeo já está em exibição, “Bubina de Tesla”, da área de eletricidade. Outro entra na plataforma essa semana: o “Pêndulo de Newton”, que aborda conhecimentos de mecânica. Dois outros vídeos, Transformador redutor e Gerador de Van de Graaff, estão gravados e a produção continua, para dar conta dos projetos da Física no Mudi: Aprendendo a Ensinar Física I e II; Brincando e aprendendo sobre óptica no Museu Dinâmico Interdisciplinar; Brincando e aprendendo sobre mecânica e acústica, no Museu Dinâmico Interdisciplinar; e Promud - Show de Física.

bubina fisica mudi

Victor Hugo Ribeiro (acima), que gravou o experimento da Bobina de Tesla, em vídeo, diz que “por meio dos projetos do Mudi, conseguimos explicar esses experimentos complexos, de uma forma simples, deixando acessível para qualquer nível de escolaridade. Isto é, utilizamos uma abordagem diferente da usual, porque, geralmente, os visitantes não conhecem ou não costumam ver a aplicação da física na prática, através de experimentos. E ficam muito surpresos”, comentou o monitor do Mudi.

A pró-reitora de Extensão e Cultura da UEM, Débora de Mello Sant’Ana, lembrou que o espaço, hoje chamado de Mudi, existe desde 1985 como o Centro Interdisciplinar de Ciências (CIC). “Atualmente, o Museu oferece projetos de extensão tendo como principal diretriz a integração da Universidade com o ensino fundamental, médio e com a comunidade. O principal objetivo é encurtar o caminho a ser percorrido entre a produção do conhecimento e sua popularização”.