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Em entrevista à UEM FM, docentes falam da importância dessa modalidade de ensino para o momento de pandemia

Nesta semana, a rádio UEM FM entrevistou duas pesquisadoras para abordar o ensino remoto emergencial e o uso de tecnologias da informação e comunicação para essa finalidade. As convidadas: Glaucia da Silva Brito (à esquerda na foto), professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR); e Ilka Márcia Ribeiro de Souza Serra (à direita na foto), coordenadora geral do Núcleo de Tecnologias para Educação da Universidade Estadual do Maranhão (Uema).

“Nós podemos fazer um processo de ensino-aprendizagem de qualidade”, diz Brito sobre o ensino remoto. Segundo a docente, é importante que os professores universitários troquem com seus pares experiências que venham a dar certo. Ainda de acordo com ela, o ensino remoto emergencial tem peculiaridades, por isso as formas de avaliação devem ser readequadas, por exemplo. “A metodologia do professor tem que mudar, e mudar também a partir da realidade do que tem na outra ponta”, ou seja, das particularidades dos alunos. Ouça abaixo a entrevista completa de Glaucia Brito à UEM FM:

Serra, por sua vez, fala que, caso adotem o ensino remoto, é importante que as universidades supram a carência de estudantes que porventura não tenham acessos a smartphone e Internet, algo que de acordo com ela foi providenciado pela Uema para que em agosto a instituição retorne às aulas em modo 100% remoto.

Brito e Serra acreditam que, ainda que alguns docentes possam ter resistência ao ensino remoto, o “momento pede” sua implantação. Para tanto, veem que os educadores precisam ser capacitados para essa possível migração. “O professor e o aluno são desafiados para a cultura digital; e o aluno, a desenvolver competências imprescindíveis para sair da universidade melhor qualificado para que vá para o mundo do trabalho”, declara Ilka Serra, cuja entrevista completa à UEM FM está disponível abaixo:

Conforme noticiado anteriormente, amanhã (22) o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) deve decidir sobre o início do ano letivo, com análise e votação da proposta de adoção ou não do ensino remoto emergencial. Vale relembrar que a universidade tem um projeto de inclusão digital como parte das ações para viabilizar a volta às aulas nesse cenário de pandemia.

 

Reportagem atualizada em 21/07/2020 às 14h06.