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Grupo do qual docente faz parte visa propor e atualizar classificação de áreas de avaliação stricto sensu

Nehemias Curvelo Pereira, professor voluntário dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia Química (PEQ) e em Bioenergia (PPB) e aposentado pelo Departamento de Engenharia Química (DEQ) da Universidade Estadual de Maringá (UEM), passa a integrar a comissão especial da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) voltada a propor e atualizar a classificação de áreas de avaliação dos programas stricto sensu no Brasil.

“Hoje são 49 áreas de conhecimento utilizadas no processo de acompanhamento e avaliação dos programas de pós-graduação no nosso país. Então, a comissão especial faz um trabalho de grande importância”, destaca Nehemias. O convite para ele participar do grupo se deve a sua contribuição de décadas ao Ensino, à Pesquisa, à Extensão e ao Desenvolvimento Científico. É o docente em atividade há mais tempo na UEM e um dos nomes mais importantes nacionalmente para a evolução da Engenharia Química.

De acordo com a Portaria 71/20 do Ministério da Educação (MEC), publicada no Diário Oficial da União na última terça-feira (16), Nehemias e os outros dez componentes da comissão especial foram convidados pela presidência da Capes. Ainda de acordo com o documento, “o prazo para a conclusão dos trabalhos será de 45 dias, contados da publicação, podendo ser prorrogado por determinação do presidente da Capes; ao término dos trabalhos, a comissão apresentará relatório com os resultados”.

 

O professor Nehemias

No dia 7 de julho, Nehemias completará 48 anos de atividades ininterruptas na UEM, estando aposentado há pouco mais de um ano. “O ponto mais importante é a formação de recursos humanos: são milhares de alunos da Engenharia Química e egressos, hoje profissionais, muitos deles já aposentados. Outra questão relevante é a interação que fazemos com empresas, principalmente na área industrial”, diz o docente.

Graduado em Química Industrial, é mestre, doutor e livre-docente (desde 1982) em Engenharia Química. Ingressou como professor universitário na UEM em 1972, nos primeiros anos de vida da instituição, quando ele pertencia a um seleto grupo de professores com titulação de mestre. Inicialmente no Departamento de Física (DFI), ajudou a criar o DEQ em 1973 (graduação-modelo para outras no país) e em 1990 foi responsável pelo projeto de implantação do primeiro Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química do Sul do país – inicialmente com mestrado, já que o doutorado do PEQ/UEM foi iniciado em 2000, também com sua vasta colaboração.

 

Logo PEQ UEM 30 anos A

Em 2020, PEQ/UEM chega às três décadas de atividades; Nehemias é responsável pela implantação

 

O docente tem experiências principalmente em operações industriais e equipamentos para Engenharia Química, com foco em: secagem, sistemas particulados, separação sólido-fluido, processos de separação com membranas, secagem industrial e transferência de massa, produção de biodiesel, separação de biodiesel e glicerol. É articulador de diversas parcerias entre Academia e empresas públicas e privadas, inclusive com a Petrobras, parceira da Engenharia Química da UEM de longa data.

Foi diretor, vice-diretor e coordenador de Pesquisa do Centro de Tecnologia (CTC) da UEM; chefe, vice-chefe e coordenador de Pesquisa e Extensão do DEQ; vice-chefe do DFI; diretor-presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico (Fadec/UEM); assessor de convênios e captação de recursos da UEM; chefe de gabinete da Reitoria; coordenador do mestrado e vice-coordenador do PEQ; presidente e vice-presidente da Câmara de Pós-Graduação e Pesquisa do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEP/UEM); membro do Conselho de Ciência e Tecnologia e do Conselho de Política Industrial do Paraná; vice-presidente do Instituto de Desenvolvimento Regional da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim); dentre diversas outras funções.

 

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Nehemias, livre-docente desde 1982, leciona na UEM há 48 anos