Recomendações também foram encaminhadas à 15ª. Regional de Saúde (Sesa) e para a Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), para distribuir, de forma impressa e digital, a todos os locais de trabalho que estão combatendo a Covid-19
Com o objetivo de evitar e reduzir a contaminação pela Covid-19 dos profissionais que atuam na área da saúde no Laboratório de Ensino, Pesquisa e Análise Clínicas (Lepac) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), mestrandos, bolsistas de iniciação científica e pesquisadores dos programas de pós-graduação em Engenharia de Produção (PGP) e em Engenharia Mecânica (Pem), desenvolveram e validaram um guia prático que descreve o passo a passo para usar e retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s).
O coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Edwin Cardoza, que conduziu esse estudo explica que o guia prático de fluxo de segurança no trabalho foi elaborado a partir de documentos disponibilizados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a cartilha do Center for Disease Control and Prevention do Department of Health and Human Services USA (CDC) e a cartilha do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), posteriormente, validado e revisado por profissionais do LEPAC e HUM/UEM.
Guia contém orientações de uso e retirada dos EPI’s
Pesquisas realizadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e Cofen destacam que os profissionais da saúde que atuam na linha de frente do combate são expostos constantemente ao Coronavírus (SARS-CoV-2) no ambiente de trabalho. E, um dos principais pontos de contaminação é o próprio EPI quando é usado, retirado ou descartado de forma inadequada.
Essa é a mesma preocupação relatada pelo Coordenador do Laboratório de Virologia Clínica do Lepac, Dennis Bertolini, e pela superintendente do HUM/UEM, Elisabete Kobayashi, durante visitas realizadas pelos pesquisadores dos programas.
“Para garantir a saúde e segurança no ambiente de trabalho, os profissionais da saúde devem usar todos os EPI’s como máscara, avental ou capote, luvas de procedimento, óculos ou protetor facial, gorro ou toca e sapatilhas. E, a indicação é que esses EPI’s devem ser colocados e retirados seguindo uma sequência específica para quem trabalha em laboratórios clínicos ou em ambiente hospitalar” explica Bertolini.
A partir da iniciativa dos pesquisadores e alunos foi possível identificar também que existem outras demandas para construir recomendações de segurança ou estabelecer fluxos sobre as rotinas para profissionais da saúde que atuam em funções ou setores como, por exemplo, motorista, recepcionista, triagem e área administrativa.