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Além dos funcionários remanejados para o HUM, docentes criam grupo de trabalho para dar suporte psicológico

Em várias frentes de atuação, diversos servidores da Universidade Estadual de Maringá estão mobilizados no trabalho de enfrentamento à pandemia do Corovonavírus, seja para dar apoio ao recebimento de doações ao hospital universitário ou para oferecer suporte ao expediente de funcionamento do próprio HUM.

A Prefeitura do Câmpus está remanejando, de início, cerca de 40 funcionários, entre motoristas, vigilantes patrimoniais, zeladores, pedreiros, encanadores e eletricistas. Eles terão a supervisão administrativa de alguns coordenadores, entre eles a do prefeito do Câmpus da UEM, Carlos Augusto Tamanini.

Os motoristas ficam encarregados, entre outras tarefas, de recolher as doações, ao passo que os vigilantes reforçam o serviço de segurança no hospital e as zeladoras, por exemplo, começam a fazer a limpeza mais refinada da Clínica de Adultos onde serão instalados os 108 novos leitos.

Segundo Tamanini, o restante do pessoal vai executar serviços diversos, como atender o Laboratório de Ensino e Pesquisa em Análises e Medicamentos (Lepac) e o Hemocentro Regional, além de outros setores do complexo da saúde na UEM.

Enquanto isso, a Associação dos Amigos do HU (AAHU), que reúne ex-servidores e servidores do hospital, além de algumas pessoas da comunidade externa, está definindo a escala de trabalho das pessoas que irão atuar no recebimento dos materiais, equipamentos e outros produtos doados.

Ajuda psicológica

Alguns professores do Departamento de Psicologia (DPI) criaram um Grupo de Trabalho com o objetivo de cadastrar interessados para acompanhar, assessorar e tirar dúvidas dos profissionais do HUM envolvidos na linha de frente do atendimento.

O GT quer recrutar principalmente ex-alunos de Psicologia da UEM. Levando em consideração a situação de vulnerabilidade psíquica a que estão submetidos diversos profissionais em suas áreas de atuação no hospital, os voluntários do Grupo de Trabalho darão atendimento online ou por telefone visando amenizar este tipo de desgaste.

De acordo com o professor Marcos Klipan, integrante do GT, o grupo elaborou um projeto para submetê-lo a uma chamada pública da Fundação Araucária, do governo estadual, com o objetivo de receber aporte financeiro.