Caram valendo

Na palestra, o engenheiro agrônomo também vai falar da tecnologia de produção sustentável e orgânica

O pesquisador científico José Alberto Caram de Souza Dias, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), vai ministrar, no dia 13 de março, às 8h30, na Universidade Estadual de Maringá (UEM), a palestra "Viroses da batata e a tecnologia de produção sustentável e orgânica".

Promovida pelo mestrado profissional do Programa de Pós-Graduação em Agroecologia (Profagroec) da UEM, a palestra ocorrerá no anfiteatro 29 de Abril, Bloco I-12, câmpus sede. A participação no evento está condicionada à doação de um quilo de alimento não perecível a ser entregue no bloco 115. 

Graduado em Agronomia na Faculdade de Agronomia e Zootecnia Manoel Carlos Gonçalves, José Alberto tem mestrado em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz/ Universidade de São Paulo (Esalq-USP), doutorado em Fitopatologia pela University Of Wisconsin Madison, dos Estados Unidos, e pós-doutorado pela Cornell University, também nos EUA.

Doença

Num artigo publicado no site da empresa Infobios, especializada na Organização de Eventos técnico-científicos, o biólogo Fernando Javier Sanhueza Salas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, e a estagiária Renata Maia Garcez, do Instituto Biológico, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Vegetal, lembram que o Brasil ainda importa a maior parte da batata-semente para implementação da cultura, o que aumenta o risco de patógenos exóticos. 

Segundo os autores, isto se deve à melhor qualidade dos tubérculos importados e ao pouco investimento brasileiro na produção nacional de batata-semente.

O texto aponta que entre as doenças que afetam a batata, cerca de 40 são causadas por vírus e apenas 17 foram descritas no Brasil. As doenças causadas por vírus não possuem controle e, em campo, quando se somam alguns fatores ambientais (temperatura, umidade, vento) à disponibilidade de plantas fonte de infecção e à presença de insetos-vetores, que “transportam” a doença de plantas doentes a sadias, pode se dar início a uma epidemia resultando em perdas drásticas à produção. 

Outras informações sobre a conferência pelo telefone (44) 3011-5847, pela manhã, com a professora Kátia Schwan-Estrada, do Departamento de Agronomia, coordenadora do Profagroec.

* A foto que abre o texto é de Giliard Freitas/TV TEM