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UEM atinge 81 pontos e é 3ª melhor universidade do PR na avaliação; 1ª colocada nacional, USP recebe nota 98

No Ranking Universitário Folha (RUF) de 2019, elaborado pela Folha de S.Paulo e divulgado hoje (7), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) é apontada como a 6ª melhor universidade estadual do país, informação corroborada pelo Índice Geral de Cursos (IGC) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais “Anísio Teixeira” (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC).

Entre as 197 universidades públicas e privadas avaliadas pela Folha de S.Paulo, a UEM está na 24ª posição. No Estado do Paraná, é considerada a 3ª melhor instituição de ensino superior: fica atrás somente da Universidade Federal do Paraná/UFPR (8ª geral) e da Universidade Estadual de Londrina/UEL (23ª geral). “O ranking, muito respeitado, reforça o bom trabalho que vem sendo desenvolvido na UEM, a seriedade com que formamos nossos alunos e a seriedade das pesquisas realizadas”, analisa Ricardo Dias Silva, vice-reitor.

Se contadas apenas as públicas, a UEM sobe dois degraus no panorama nacional do RUF e fica na 22ª colocação. E em comparação com o ano de 2018, subiu na listagem, pois anteriormente estava no 25º lugar geral. Voltando para 2019, o pódio fica com Universidade de São Paulo/USP (1ª), Universidade Estadual de Campinas/Unicamp (2ª) e Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ (3ª).

“Esses resultados devem impactar positivamente na decisão de candidatos aos cursos de graduação, pós-graduação e pesquisadores, tanto nacionais quanto estrangeiros. Além de impactar diretamente na ampliação da atratividade de recursos provenientes de parcerias com a iniciativa pública e/ou privada”, estima Márcia Marcondes Altimari Samed, assessora especial de gestão estratégica da UEM.

Dias Silva determina que o ótimo posicionamento da Estadual de Maringá no Folha RUF é motivo de comemoração, principalmente porque atesta que ela continua sendo referência, além de “confirmar a excelência das universidades públicas em meio a um momento de tantos ataques”. Ao verificar o cenário apresentado pelo estudo, o vice-reitor atenta-se para o fato de que majoritariamente são nas públicas onde a pesquisa e a produção de conhecimento ocorrem.

Apesar de a UEM estar bem estabelecida no levantamento da Folha, o vice-reitor e a assessora reconhecem que alguns dados demostram a necessidade de haver aumento de investimentos em alguns pontos, como as áreas de mercado, internacionalização e inovação. Isso, inclusive, já vem acontecendo… São os casos de ênfase na internacionalização estratégica e fortalecimento de ações do Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) e da Incubadora Tecnológica de Maringá.

 

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Vice-reitor frisa que levantamento comprova protagonismo das instituições públicas na construção do ensino superior de qualidade

 

Listagem anual também foca nas graduações

 

Mais do que ranquear as universidades, o Folha RUF classifica 40 cursos de graduação. Os melhores desempenhos da UEM são na área de Ciências Agrárias: Agronomia (9º melhor do Brasil) e Zootecnia (10º melhor do Brasil). “O resultado representa o esforço e a dedicação de professores, técnicos e alunos, que, mesmo diante das dificuldades enfrentadas, conseguem promover ensino, pesquisa e extensão de qualidade, não só em nível regional, mas nacional”, declara Adriana Aparecida Pinto, diretora-adjunta do Centro de Ciências Agrárias da UEM.

 

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Agrárias em destaque: Agronomia e Zootecnia da UEM são, respectivamente, os 9º e 10º melhores cursos do Brasil

 

O ranking da Folha existe desde 2012 e, desde então, é publicado anualmente. Considera os critérios de pesquisa (42% da composição final da nota), ensino (32%), mercado (18%), inovação (4%) e internacionalização (4%). De acordo com a Folha, o levantamento “usa dados nacionais e internacionais e duas pesquisas de opinião do Datafolha”. Para ver as performances completas das universidades brasileiras públicas e particulares na avaliação de 2019 do RUF, clique aqui.