Visa-se construir documento que norteie o estágio e melhore formação dos universitários
Desde o ano passado, os cursos de licenciatura da Universidade Estadual de Maringá (UEM) aprofundam suas discussões acerca de como é possível melhorar o estágio curricular obrigatório e supervisionado. Hoje (2), mais um debate foi feito, de modo que os professores de várias graduações pudessem trocar experiências entre si para que futuramente construam um documento norteador.
Na sala 5 da Biblioteca Central (BCE), os docentes discutiram sobre a etapa de observação do estágio. Além dela há outras duas: participação (auxílio ao docente, ambientação) e regência (lecionar, executar o processo de ensino do início ao fim) – podem ocorrer de forma separada ou concomitante. Depois da conversa, irão socializar as informações com seus pares e, em pelo menos um ano, construirão um documento único sobre como a UEM pratica os estágios.
“Todo aluno de licenciatura, desde sempre, vai para a escolar observar. Mas, o que significa? É sentar no fundo da sala de aula e olhar o professor passivamente? Ou é a análise da ação do professor a partir de alguns parâmetros teóricos?”, questiona Alessandra Wihby Fernandes, chefe da Divisão de Apoio Pedagógico da Pró-Reitoria de Ensino da UEM, órgão que acredita que por meio de adequação do estágio de docência qualifica-se ainda mais a formação do licenciado.
“O estágio é extremamente importante, porque o aluno que faz licenciatura precisa passar pelos componentes curriculares para desenvolver habilidades e competências da atividade que irá exercer ao sair da graduação”, declara Fúlvia Eloá Maricato, coordenadora de Ciências Biológicas e presidente do Fórum das Licenciaturas, órgão assessor da Pró-Reitoria de Ensino da UEM. Conforme Maricato, alguns cursos da UEM estão com programas mais avançados, enquanto que outros precisam ser aprimorados, “respeitando a especificidade de cada curso”.
Alessandra Wihby Fernandes, chefe da Divisão de Apoio Pedagógico