80269f e6dd94510f884838bc92ef3bbdcc5083 mv2Projetos da Universidade com esta vocação foram apresentados ao Governo do Estado

Em 2015, a ONU propôs aos países signatários uma agenda de desenvolvimento sustentável com metas a serem alcançadas até 2030. Qualidade de vida, equidade de gênero e questões ambientais são alguns dos objetivos vislumbrados. A partir deste ano a Universidade Estadual de Maringá (UEM) alinhou-se, formalmente, ao Pacto Global promovendo ações estrategicamente ligadas aos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável).

“Não é de hoje que estamos compromissados com estes valores, contudo a adesão formal é importante, considerando que o alcance da meta global depende de várias ações conjuntas. A UEM, por ser uma instituição pública que atua alinhada com o desenvolvimento regional, tem tudo a ver com a incorporação e defesa dos ODS”, diz a assessora especial Márcia Samed.

Ela explica que está sendo feito um levantamento detalhado de todos os serviços, projetos e políticas inclusivas que a UEM desenvolve, estabelecendo, resultados, alcance e impactos causados. Neste inventário também é relacionada cada ação a um ou mais ODS, criando os demonstrativos que apontam as contribuições da UEM para as metas da ONU.

Reforçando que a Universidade já tem uma atuação fortemente alinhada nesta direção, a pró-reitora de Extensão e Cultura, Débora de Mello Gonçales Sant'Ana, diz que é possível apontar vários projetos que contemplem as diferentes diretrizes indicadas pelos ODS. Em meados de abril Débora, junto com outros pró-reitores das universidades estaduais do Paraná, foi convidada pela Fundação Araucária a apresentar exatamente isso. “Identificamos projetos que atendem os 17 objetivos”, diz a pró-reitora, destacando que representantes da Casa Civil e da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior também estiverem presentes.

Márcia Samed participou deste encontro em Curitiba junto com o coordenador de Planos e Informações, Bruno Razza. Ela acredita que a partir desta iniciativa a tendência é envolver as universidades nas ações governamentais, impulsionando a política de sustentabilidade indicada pelos ODS.

Embora ainda não saiba precisar quantos projetos a UEM irá cadastrar nos objetivos de desenvolvimento sustentável apresentados pela ONU, Bruno Razza explica que as atividades desenvolvidas em 2017 servem como primeiro parâmetro. Segundo ele, foram 781 projetos de pesquisa e 346 de extensão em vigência naquele ano. “Contudo, só mesmo após o mapeamento é que teremos como quantificar quais se alinham aos ODS”, afirma.

O coordenador adianta que para os novos projetos haverá a opção de indicar no próprio sistema de credenciamento em qual objetivo ele poderá ser enquadrado. Razza acredita que a adesão da Universidade na proposta da ONU deve incentivar ainda mais o envolvimento da comunidade acadêmica para o desenvolvimento de trabalhos vinculados à rede ODS, fortalecendo esses objetivos.