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Tatame reforçado ajuda a evitar lesões; aulas ocorrem 3 vezes por semana

 Está preparado para vestir seu dogi branco (“quimono”) e entrar no tatame para praticar o aikido? Arte marcial de origem japonesa, a tradução de “aikido” é algo como “caminho para a energia vital do amor e da harmonia”. Você que tem interesse em percorrer esta trilha pode inscrever-se, na Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Maringá (Aduem), para as aulas semanais.

As inscrições são realizadas na sede social da Aduem – Rua Alencar de Oliveira Paiva, 270, Vila Esperança, em Maringá. Basta ter a partir de 12 anos e levar CPF e RG (no caso de menor, estar acompanhado de responsável). Não há taxa de matrícula e a mensalidade é de R$ 80. As aulas ocorrem três vezes por semana: segundas e quartas-feiras, das 19h15 às 20h45h, na sede social da Aduem; sábados, das 16h às 18h, no bloco M-08 da UEM (prédio da Educação Física).

“Aikido é uma das artes marciais de maior sociabilidade que já vi, aceita todas as diferenças. O mais graduado treina com o menos graduado”, exemplifica o instrutor Dr. Jairo José Botelho Cavalcanti, faixa-preta 2º dan. Essa arte marcial também promove o bem-estar e o equilíbrio, porque desenvolve valores comportamentais, de ética, organização, responsabilidade, amizade e autodesafio. Ainda de acordo com Cavalcanti, o aikido “é transformador do indivíduo, é uma arte marcial, mas não tem competição, tem uma visão de proteção do corpo e de cuidar do outro”.

As aulas – Os alunos passam por alongamento, técnicas de respiração e imobilização, projeções, quedas e defesa pessoal. Supervisionados, terão contato com as armas marciais jo (bastão com 1,28 m de comprimento), bokken (espada de madeira) e tanto (faca de madeira), usadas para defesa e imobilização – no intuito de estimular um suposto agressor a desistir de sua atitude violenta. “Quem participa de uma aula de aikido sai fortalecido e de espírito renovado”, incentiva Cavalcanti.

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Aikido contribui muito para sociabilidade

 

O instrutor – O professor Cavalcanti começou a nadar ao 13 e aos 15 entrou no karatê. No entanto, foi descobrir o aikido aos 45 – pratica há 12 anos, tendo iniciado junto com o filho Rafael, então com 21 anos. “O trabalho com os limites do corpo no tencionamento moderado dos tendões, músculos e articulações faz com que o objetivo do aikido seja alcançado através do uso comedido da força física, tornando possível a prática por pessoa de qualquer faixa-etária”, diz ele, instrutor dessa arte marcial há cinco anos.

Informações – Tire dúvidas sobre as aulas de aikido na sede administrativa da Aduem: telefone (44) 3224-1807. As inscrições têm fluxo contínuo e o instrutor Cavalcanti adianta que os alunos estarão convidados a participar do Encontro Paranaense de Aikido, previsto para ocorrer em 27 de abril no Parque do Japão, em Maringá.