A instituição cresceu nos indicadores "citações", "transferência de tecnologia" e "ensino", adotados na avaliação
O ranking do instituto britânico Times Higher Education World University Rankings (The Wur) coloca, em sua mais recente edição, a de 2017, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) entre a 61ª e 70ª posição na América Latina.
Para chegar a este resultado, o The Wur, criado pela revista inglesa "Times Higher Education", classificou os cursos de graduação e os programas de pós-graduação da UEM em dez áreas distintas: Life Science, Business & Economics, Psycology, Art & Humanities, Engineering & Technology, Physical Science, Computer Science, Law, Education.
Cada uma destas áreas é avaliada em relação aos indicadores "Citações", "Transferência de Tecnologia", "Perspectiva Internacional", "Pesquisa" e "Ensino".
Entretanto, para cada indicador como este, apenas as instituições classificadas entre as 500 melhores no geral ou as 500 maiores nestes pilares têm uma pontuação visível ao público.
As citações tiveram peso de 20% na avaliação. Neste caso, a influência da pesquisa é examinada analisando-se o número de vezes que o trabalho publicado por uma universidade é citado por globalmente no meio acadêmico.
Este ano foram examinadas mais de 62 milhões de citações de artigos de periódicos, anais de congressos e livros e capítulos de livros publicados ao longo de cinco anos. Os dados incluem 23 mil revistas acadêmicas indexadas pelo banco de dados da Scopus, da Elsevier, e todas as publicações indexadas entre 2012 e 2016. Os resultados indicam um significativo aumento nas citações da UEM.
O indicador transferência de tecnologia, com peso de 2,5%, mede a capacidade de uma universidade contribuir para a indústria com inovações e consultoria e tornou-se uma missão central da academia global contemporânea. O aumento deste indicador ocorreu principalmente em função da captação de projetos e a formalização de convênios de prestação de serviços feitos pela UEM, atendendo a diversos parceiros.
A perspectiva internacional, com peso de 7,5%, diz respeito à capacidade que a universidade tem para atrair universitários, pós-graduandos e professores estrangeiros. Este indicador é fundamental para o sucesso de uma instituição de ensino superior no cenário mundial. Ciente do leve declínio deste indicador, a UEM tem feito negociações de acordos internacionais que devem estimular a mobilidade discente e docente, tanto na graduação quanto na pós-graduação. O Escritório de Cooperação Internacional (ECI) tem contribuído para a criação de normas e organização de processos e procedimentos que estimulem e facilitem a internacionalização da UEM.
A pesquisa, outro indicador adotado na avaliação do ranking, com peso de 34%, envolve a reputação de excelência da pesquisa da universidade entre seus pares. A redução de investimentos em pesquisas contribuiu para uma queda neste indicador. Esse declínio pode ser notado na avaliação das principais universidades brasileiras, mas, ainda assim, o Brasil é o terceiro País mais representado neste ranking.
Quanto ao ensino, com peso de 36%, além de dar uma ideia de como uma instituição está empenhada em atender os estudantes de graduação, este indicador também avalia a atratividade da oferta de pós-graduação para os formandos. O resultado contempla o status da infraestrutura e das instalações disponíveis para alunos e funcionários. Este indicador possui a maior representatividade e a UEM obteve um bom desempenho, principalmente pela oferta da oportunidade da formação continuada nos programas de mestrado e doutorado e nos cursos de especialização. Atualmente, a UEM possui 53 cursos em nível de especialização, 52 programas em nível de mestrado e 26 programas em nível de doutorado.